26 de jan. de 2009

E se fosse mesmo verdade?

Assisti ao comentado filme "O Curioso Caso De Benjamin Button", depois de ler sua crítica na revista Época. Já lendo a matéria fiquei muito intrigada. Quando soube que o filme tinha quase 3 horas então, nem se fala. E claro que o fato de Brad Pitt ser o protagonista inspira qualquer mulher. Mas isso não vem ao caso.
O filme é maravilhoso. Ele intriga, instiga. A história é irreal. Afinal, imagine um bebê que nasce com 80 anos, com direito a rugas e doenças da idade. E a criança cresce ao contrário. Com 10 anos, tem corpo de 70, mas altura de um menininho. À medida que o tempo passa,
Benjamin vê as pessoas ao seu redor envelhecerem, enquanto ele rejuvenesce. Quando chega à idade adulta, em torno dos 40, a vida amorosa passa a dar certo. Parece que o filme vai tomar o rumo de todos os outros. Mas não. Benjamin continua rejuvenescendo. É agoniante pensar que ele vai virar bebê e depois... morrer? Voltar ao útero? Não vou contar o fim do filme. Porém, ele mexe com o maior mistério da vida e sobre o qual não temos controle: a morte. Isso é ainda mais acentuado pelo fato de Benjamin ter sido criado num asilo, junto a velhinhos que apenas aguardam seu fim. Acho que é por tocar numa questão tão misteriosa e delicada quanto a morte que o filme toca tanto. Saí triste do cinema. E se fosse mesmo verdade?

O que vem depois do último suspiro? Quero acreditar num paraíso, com nuvens fofas e anjos com harpas...

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