29 de set. de 2008

Feminino

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Mulheres são criaturas tão complexas, tão diferentes e tão especiais.
Somos frágeis e, ao mesmo tempo, somos fortes.
Enfrentamos furacões e conseguimos sair ilesas... prontas pra outra.
Temos uma rotina de ser estudante, filha, esposa, mãe, irmã...
Temos que estar bonitas a todo momento... somos criaturas exuberantes por natureza. Nossos traços são singelos e bem desenhados. Nosso olhar é marcante, nosso sorriso é sincero...
Nossa voz é doce... nosso andar é suave... nosso colo é o melhor refúgio...
Mulher é esquisita... mulher é tudo...
Que seria do mundo sem nós, mulheres?


Realmente, a TPM tocou minha sensibilidade...

27 de set. de 2008

Quase - Luis Fernando Veríssimo

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Reproduzo aqui um texto de Luis Fernando Veríssimo, muito conhecido por sinal. Não canso de ler as considerações e conclusões do autor sobre a vida do ser humano. Realmente, tenho que concordar com ele: o quase é angustiante, não preenche, não traz nada. Apenas a lamentação daquilo que poderia ter sido... e não foi. Então, a moral da história seria: fazer acontecer.

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez, é a desilusão de um “quase”.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença do “Bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Fazer acontecer. É melhor arrepender-se por fatos concretos do que lamentar por aquilo que não foi nem sequer tentado...

24 de set. de 2008

Extremo

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É interessante como os seres humanos possuem tantos estados de espírito, tantos sentimentos e sensações, que podem variar entre extremos ou meio-termos. Aliás, acho que as emoções são muito mais interessantes quando estão no extremo.Óbvio que tudo que é demais não faz bem... mas o meio-termo dá aquela vontade de "quero-mais". Esse deve ser o estado perfeito, se pararmos para pensar...Claro, você está no meio-termo e não tem tudo que queria, então... melhor assim, vai ficar na vontade, querer mais e lutar por isso... se estiver no extremo... estabiliza... ou não... já que somos eternos insatisfeitos(principalmente as mulheres, diga-se de passagem...)

É óbvio - na minha opinião - que as emoções meio-termo encaixam-se no quesito "querer mais" quando são boas.Estar feliz e querer mais felicidade, estar alegre e querer mais alegria, estar radiante... opa, acho que radiação não é o termo adequado.Enfim, quando se está triste, o natural é que se deseje sair do buraco, da fossa?Ou não?

Credo...

Entretanto, creio que sensações e sentimentos ditos "ruins" também fazem bem à vida...insegurança, ansiedade, tristeza... palavrinhas que me dão calafrios. Porém, com certeza, ensinam muito.

De que graça teria a alegria se não houvesse a tristeza para reconhecermos a diferença entre as duas?

Aliás, espero agora a alegria, já que hoje estou triste.

21 de set. de 2008

Eu por eu

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Eu sou uma pessoa com sonhos, expectativas, medos e desejos, como qualquer outro ser humano. Sou uma mistura de emoções e sentimentos, explosivos e calmos. Tenho 22 anos, às vezes adulta, às vezes criança. Tudo depende da ocasião. Procuro me dedicar de corpo e alma ao que faço, pois o meio-termo não me satisfaz nem um pouco. Ao contrário, frustra-me. Chegar ao fim de uma tarefa, um trabalho, uma ação e ver que tudo saiu como eu queria me deixa muito realizada. Desejo muitas coisas para minha vida, de preferência para ontem. Tenho sede de saber, sede de realização, sede de conquista. Entretanto, consigo controlar a ansiedade, pois acredito que nossos desejos e objetivos precisam de tempo e dedicação para serem alcançados. Aprendi que ninguém consegue nada sozinho; também sei, porém, que não podemos esperar somente pelos outros. Confio na bondade do ser humano; entretanto, também conheço a existência daqueles que fazem o bem para os outros enquanto estes lhes trouxerem alguma vantagem. Demorei algum tempo para aprender algumas coisas, inclusive que esta palavra – tempo – é essencial e faz alguns ‘milagres’ na vida. Sou jovem, quero viver muito, intensamente, e sei que ainda vou aprender muito mais. Com todas essas constatações, chego à conclusão de que a vida é mesmo uma caixinha de surpresas. Apesar de clichê, a frase traduz tudo. A vida me ensinou e hoje acredito que cada pessoa no mundo é única e especial. E posso dizer que foi na faculdade de Jornalismo que esse conceito se concretizou mais em minha vida. Escrevi textos, gravei matérias e áudios, fotografei, executei projetos. De todas essas experiências jornalísticas durante o curso, posso dizer que a mais marcante foi fazer o meu projeto experimental de jornal: um livro com dez perfis de pessoas de minha cidade natal. Pessoas simples, como aquelas que encontramos na rua e oferecemos um sorriso ou um ‘bom dia’. Conheci seres humanos, suas histórias, seus medos e anseios, suas vitórias e derrotas. Senti emoção, vi as lágrimas e os sorrisos, tímidos ou largos, nas faces de cada um deles. Fui cúmplice de segredos, confidente por algumas horas. Percebi os mais diversos detalhes, os mais sutis gestos, as mais evidentes expressões. Foi quando tive certeza de que cada pessoa no mundo é única e especial e que, por mais simples e curtas que sejam suas histórias, todos têm uma para contar. E eu coloquei tudo no papel. É isso que me fascina no jornalismo: ser o observador dos fatos e conseguir relatar isso para os leitores. É a oportunidade que a profissão lhe proporciona: a não existência de rotina, as diferentes histórias e casos todos os dias, as palavras e frases no papel dando conta de tudo isto. O dom de escrever me realiza. O mais fascinante de tudo isto é que esse dom pode ser aproveitado em uma profissão. E poder fazer daquilo de que se gosta a carreira para a vida é mais fascinante ainda. Escolhi o jornalismo como profissão porque escrever é meu vício. Quero poder contar muitas histórias, vivenciar emoções, sentir o calor do acontecimento, estar em uma situação diferente a cada dia. E poder passar isso para os leitores, por meio das palavras.

19 de set. de 2008

Simplicidade

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Felicidade é algo tão simples e as pessoas não se dão conta...

Hoje todo mundo vive pensando no amanhã e arrependendo-se pelo ontem.
Digo mais: prefiro me arrepender daquilo que não fiz. Na vida tudo é escolha.
É melhor arriscar-se e viver, do que não experimentar nada, viver sempre na mesmice,
sempre conformando-se com o previsto.

Arriscar-se também é preciso! Eu acho que por muito tempo vivi na mesmice.
Vejo como as velhas frases que afirmam que "o tempo é o melhor remédio", "amadurecemos com a idade" podem até serem clichê...
Mas são a pura verdade...
Quem dera eu pudesse voltar uns quatro anos e ter o pensamento, idéias e visão de mundo que tenho hoje.
Mas, como eu afirmei antes... de nada vale lamentar o passado...
Quero viver hoje e agora! JÁ!

A vida é boa demais para não ser aproveitada...