27 de nov. de 2009

Bastardos inteligentes

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Há uma semana corri para o cinema. Saí com meu namorado às pressas; queríamos pegar a última sessão do tão comentado 2012, mais um daqueles filmes sobre o fim do mundo que atrai multidões para as salas de cinema. O ser humano gosta de tragédias. Tragédias em efeitos especiais, porque creio que ninguém gostaria de trazer as catástrofes das películas para a vida real.

Aliás, nem é preciso ir muito longe para que a gente perceba o quanto essas catástrofes já saíram da telinha há tempo. Culpa do aquecimento global.

Mas, voltando ao assunto. Chegamos no Shopping e tinha uma fila enorme. 2012: esgotado. Vamos ver os outros filmes então. Decidimos assistir “Bastardos Inglórios”, com Brad Pitt. Há algumas semanas, o ator estava na capa de Época. A revista fez uma reportagem especial sobre vingança, fazendo ligação com o filme, que tem esse sentimento como um dos temas. Eu não tinha lido a reportagem. Decidimos assistir. Deve ser bom, afinal, já que recebeu tanta atenção da mídia.

Sinceramente, não me arrependi. Duas horas e meia de filme, contada em inglês, francês, italiano e alemão. Uma história inteligente.

A trama se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Hitler diverte-se matando judeus e você se pergunta o que passava na cabeça de criatura tão fria e calculista. O preconceito é realmente nojento. Já pensaram em quantas pessoas morreram simplesmente porque um idiota queriam apenas uma raça pura? Não existem raças seu burro!

O sofrimento pelo qual os judeus passaram é sentido até hoje. Já li relatos de que visitar os campos de concentração é horripilante.

Mas, pelo menos nesse filme de Quentin Tarantino, é possível sentir um gostinho de vingança, pelo menos fictícia. Explica-se: Bastardos Inglórios mostra a vingança do tenente judeu Aldo Raine matando sem piedade, ao lado de seus colegas, muitos soldados nazistas. Aldo, interpretado por Brad Pitt, tem um humor um tanto sarcástico, que faz você rir, apesar das cenas de violência – a censura é 18 anos. O riso surge talvez pelo fato de fazer você pensar: Cretinos! Agora vocês têm o que merecem. Assim como a criança que diz: Bem feito!

25 de nov. de 2009

Nada de mais...

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Venho pensando há dias no que escrever aqui no blog. Tenho que tirar a poeira, atualizar esse meu diário virtual antes que ele seja esquecido. Tantos assuntos para serem discutidos, opinados... e nenhum que me inspire profundamente a criar um post com um tema único...

Então, vamos jogar as ideias aqui... quem sabe sai alguma coisa interessante. Ou não.

Fim de ano está aí, e talvez, esse seja o motivo pra eu não ter mais saco pra nada. Apenas para contar os dias até que chegue o Natal e o Ano-novo pra poder dar uma respirada e começar 2010 com pé direito – e se eu fosse canhota? Bom, isso não vem ao caso. Que idiotice...

Agora, tudo que vem à minha cabeça, eu vou jogando pro ano que vem.., Resoluções, livros pra ler, planos pra executar... Ora, está errado? Pode estar... mas a gente passa o ano inteiro com a mente a mil, pensando nisso, naquilo, preocupada com o trabalho, com a casa, com o namorado, com os planos, com a carreria... se eu não der um “pause” eu piro.

Tem horas que me pego pensando no que eu quero... aí, volta e meia jogo os pensamentos longe... Explico: meus desejos são tantos, um diferente do outro... não consigo enumerá-los. Tenho que pegar um caderninho de metas, sonhos, desejos... Separar por realizáveis, curto prazo, piração... haha

Quem não sonha, não é verdade? Eu acho que a gente precisa sonhar. Reais ou não, os sonhos movimentam a nossa vida, dão incentivo pra gente continuar lutando, mesmo que tudo ao seu redor não esteja tão bom assim. Claro que os sonhos não podem ser de outro mundo, ou então, a pessoa vai se tornar uma eterna frustrada.

Por enquanto só sonho com o próximo mês, em ficar bem juntinho de todos que eu amo e ler todos os livros que a correria dessa vida maluca não deixou eu ler, fazer meu caderninho e meu novo quadro de desejos. Muitas coisas dele se realizaram, outras não, porém, algumas deixaram de ser prioridade. Renovação, essa é a palavra. Como novos rumos fazem bem à vida!

Viva a mudança.


[O post foi uma viagem... mas quem sabe acorda minha inspiração]

29 de out. de 2009

Serão as mulheres as eternas insatisfeitas?

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Tem me faltado inspiração – pode ler tempo também – para postar aqui. Vamos ver se consigo fazer a minha fonte de ideias trabalhar novamente. Ontem à noite lembrei de um tema que eu queria comentar e compartilhar por aqui.

Semana passada, a revista Época, além dos 21 conselhos de personalidades, trouxe também uma matéria que talvez mereceria destaque na capa e também chamaria a atenção. O título era: Por que as mulheres são tão tristes?

“Um estudo americano de 37 anos ilumina um terrível paradoxo: objetivamente, a vida das mulheres jamais foi tão boa. Subjetivamente, nunca foi pior”. Essa era a frase de abertura da reportagem.

Com exemplos da vida real, o texto também mostra números de um estudo de Betsey Stevenson e Justin Wolfers, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. A pesquisa apontou um acentuado declínio da satisfação feminina nas últimas três décadas. Paralelamente, foi durante esse período que cresceram as oportunidades de trabalho, educação e, o mais importante: a liberdade de a mulher decidir sobre a sua própria existência.

“A cada ano que passa, menos mulheres se dizem felizes com a própria vida, enquanto um porcentual cada vez maior de homens afirma estar contente. Isso acontece com mulheres casadas e solteiras, com e sem filhos, bem ou mal empregadas, brancas ou negras, pobres e ricas. A insatisfação atinge todos os grupos e se torna pior à medida que as mulheres envelhecem. Quando jovens, elas se dizem mais realizadas que os homens. Pouco depois dos 40, isso já se inverteu”.

Por que tudo isso acontece? De acordo com o estudo, ainda não é possível apontar ao certo as razões com precisão.
Segundo a reportagem, “é o pesadelo da dupla jornada, física e emocional, que exaure as mulheres e destrói casamentos”.

É! A mulher pode ter conquistado a independência, tem lugar no mercado de trabalho, curte a liberdade sexual, deixa o casamento para mais tarde... mas, e as responsabilidades dentro de casa, para onde vão? Continuam no mesmo lugar! A atenção aos filhos continua existindo, o mercado precisa ser feito, a casa precisa ser limpa, o corpo precisa estar com tudo em cima, a pele tem que estar radiante e os cabelos brilhantes.

Fora a vontade (ou cobrança?) que a mulher tem em estar sempre atualizada, em ler o último livro do momento, fazer aquele MBA, aquela pós...

Ela também quer ter seus momentos de paixão, curtir a relação e ao mesmo tempo ter um tempo pras amigas, sair pra fazer algo e planejar aquela viagem.

Socorro!!!!!!! Quem inventou a liberdade feminina?


Ok, não quero ser trucidada! Que bom que nós mulheres conquistamos nosso espaço. E estamos nos fazendo respeitar. Entretanto, o caminho ainda é longo para a igualdade dos sexos. Afinal, quantas são as mulheres que conseguem dividir por igual as tarefas domésticas com os homens?

E a culpa, a tão grande culpa? Como faz?

Menos cobrança né gente... Na vida, é uma coisa de cada vez, e é preciso saber que, quando se abraça uma “causa”, automaticamente outras áreas de sua vida vão ficar de lado. De lado, não esquecidas.

Um dia de cada vez. Ainda está para nascer a Mulher Maravilha...

Mais felicidade e menos culpa! A saúde agradece!

22 de out. de 2009

Reclamamos de barriga cheia

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O mundo evoluiu. Os padrões de vida aumentara - para algumas pessoas, já que tantas outras ainda ralam muito durante o mês para dar conta de pagar as despesas básicas para se manter vivo com dignidade. A tecnologia insere no mercado novos modelos de celulares todos os dias. Computadores, televisores, o eletroméstico mais funcional, o apartamento mais luxuoso concebido pela construção civil, o carro mais caro da indústria automobilística.

Tudo isso para a minoria, afinal, os preços são altos - e os impostos, também. As necessidades básicas - luz, água, comida, gáz, escola - vêm em primeiro lugar. Quando e quanto sobra para o lazer, para os pequenos luxos, para o chocolate? Quem dirá para um carro ou a casa própria.

Manoel Carlos, assim como os outros autores de novela, possui o seu próprio estilo de criar seus folhetins. Helenas, um clima de romance e Rio de Janeiro são imprescindíveis no seu cenário. E, é claro, a classe alta. Não tenho acompanhado muito a atual novela para não ficar viciada. Se isso acontecer, largo tudo que estou fazendo para acompanhar o capítulo. E, hoje, tenho outras prioridades. Vejo a novela de vez em quando... alguns flashes, o fim de um capítulo, o início de outro... Por já ter acompanhado outras de suas histórias, conheço o estilo. O autor valoriza a ostentação. Já viu algum personagem pobre? É incrível. Outro dia, uma cena me chamou a atenção. Marcos, personagem do 'pegador' José Mayer falava com a esposa Helena, personagem de Taís Araújo, ao telefone. Ele estava no jóquei. A mulher 'cobra' então do amado: "Lembra que você me prometeu um (cavalo)?". Assim, como a gente diz pro namorado: "Lembra que me prometeu um chocolate?".

Esse núcleo da novela representa uma mínima parcela da população.

Entretanto, de praxe, ao final de cada capítulo, há sempre um depoimento de uma pessoa, real, que fala sobre um fato de sua vida, um fato de superação.

Histórias geralmente emocionantes e mais ainda por serem verdadeiramente verdadeiras. E pelo fato de que poderiam acontecer a qualquer um de nós.

Hoje, vi uma dessas histórias. Uma mãe contava sobre o incidente que aconteceu com seu filho ainda bebê. Devido a uma pneumonia forte e à demora a ser socorrido, a criança ficou em estado grave por cerca de 3 horas, o que diminuiu muito o oxigênio no seu cérebro. O menino cresceu com dificuldades, hoje já enxerga, mas não anda e nem fala. A mãe afirma que a criança luta e, com certeza, a família apoia.

No final do depoimento, aparece a mãe com o marido, a filha e o filho. Aquela cena me emocionou. Não é fácil criar um filho hoje, menos fácil ainda é criar um filho que tenha problemas, pois a sociedade é preconceituosa e muitas vezes não há estrutura.

Quantas crianças sofrem com esse tipo ou outro tipo de dificuldade? Quantas delas passam fome? Quantas não tem um brinquedo no Dia das Crianças?

E o que falar dos adultos... quantos vivem em situação relativamente difícil. Quantos idosos são abandonados e esquecidos em asilos?

Poderia listar aqui diversos outros problemas, mas não é cabível. Todos nós temos olhos e ouvidos para enxergar e saber a situação do mundo e seus problemas.

Longe de mim ser Madre Teresa de Calcutá ou bancar a Polyana... Porém, acredito que, muitas vezes reclamamos de barriga cheia. Principalmente quando nos preocupamos com o fútil... com aquela sandália nova, aquele celular da hora ou o carro do ano.

Muitas pessoas nunca vão chegar nem perto disso.

O mundo poderia deixar de ser tão egoísta.

Mudanças

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Nossa personalidade forma-se quando pequenos... Por isso reza o velho ditado: "é de pequeno que se torce o pepino". Sim, experimente convencer o seu avô de alguma coisa contrária à convicção dele - mesmo que essa convicção seja equivocada.

Entretanto, quando há algo em nós que não está certo, mesmo que esteja enfincado no mais fundo de nosso ser, temos que ficar atentos. Afinal, "o pior cego é aquele que não quer enxergar". E já diz outro: "errar é humano. Permanecer no erro é burrice". Todos temos o direito de errar. Sempre ouvi que errar é bom, pois é aí que você aprende.

Quando tudo conspira contra é chegada a hora de colocar a mão na cosciência e refletir: minhas atitudes estão realmente certas? Ajudam-me a viver melhor? Podem auxiliar no meu futuro, na minha carreira? Colocar a mão na consciência é sempre cabível. Refletir. Não é fácil admitirmos nossos erros. Mas, parte-se do princípio de que ninguém é perfeito, portanto sempre há o que melhorar no ser humano.

O mundo está cheio de gente mesquinha, egoísta, de gente com o ego maior que o próprio tamanho. E aí, acha-se no direito de pisar nos outros, de gritar a sua verdade aos quatro ventos.

É gente mal-amada mesmo.

Essa semana a Revista Época trouxe depoimentos de 21 de celebridades. Eles contam em poucas palavras sobre o melhor conselho que receberam. Juliana Paes, atriz global que foi estrela da novela Caminho das Índias fez um relato interessante, falando sobre o conselho que recebeu do pai dela. Ela, que sempre foi tímida, ouviu de seu pai que, sempre que fosse falar com qualquer pessoa, deveria manter sempre a mesma postura, por menor ou maior que tivesse a importância do seu interlocutor. Manter-se de cabeça erguida e com humildade, porque ninguém é melhor que ninguém. Somos todos iguais.

Tá aí um bom conselho a ser seguido por todos. Obrigada, Juliana, por dividí-lo. Sem dúvidas, somos todos iguais, e nada dá o direito a ninguém a destratar ou humilhar alguém.

Essa pessoa é, no mínimo, uma mal amada. Não merece um pingo de consideração.

É constrangedor manter a pose frente à antipatia. Mas, vamos exercitar!

Levantem a mão e lutem por um bom dia sorridente, um até logo, com licença e obrigada!

[Vamos cada um cuidar de suas vidas. Seria tudo tão mais fácil]

16 de out. de 2009

O que realmente importa?

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Tenho feito essa pergunta a mim mesma com muita frequência ultimamente. Quando eu era mais nova e estava decidindo por qual carreira optar, escolhi o jornalismo. Não lembro direito por que... Português sempre foi minha matéria preferida, gosto (e como!) muito de falar e conversar, assinei revista Capricho (como ela era interessante naquela idade!) aos 13 anos, gostava de ler livros, não só os do colégio, sempre fui estudiosa. Jornalismo era a primeira opção de minha mãe quando ela pensou em entrar na faculdade. Casou, adiou os planos, fez Letras e Mestrado, e vejo que a profissão de professora é mesma sua vocação hoje. Porém, sempre trocamos figurinhas. Prezo muito pelo bom texto – não sou perfeita, mas temos que melhorar sempre – e ela como professora de português também. Aí, sempre rolam as conversas, sobre textos, sobre fatos, sobre sugestões de pautas e, claro, as discussões sobre o mundo corporativo, o mundo do trabalho, meus anseios e sonhos.

Quando eu decidi pelo Jornalismo, queria ir pra Federal. Conheci o campus da UFSC quando estava no 2º ano do Ensino Médio e fiquei encantada pelo setor do curso de lá. Mandei cartas – ainda não utilizava o e-mail, a internet era discada – para várias das universidades federais do Sul, solicitando o material de cada uma, para ver onde tinha o curso tão sonhado. Por fim, acabei prestando vestibular só pra Santa Catarina mesmo. Recém-saída do terceirão, estudando em escola pública, prestei vestibular. Na época, o curso só perdia para Medicina em número de candidatos por vaga. Não passei. No ano seguinte, fiz um semestre de cursinho, mas, infelizmente, não deu de novo. Qual não foi a minha surpresa ao saber que eu poderia vir para Tubarão cursar Jornalismo na Unisul, depois de ser classificada pelo ingresso através do Enem, já que meus pais ofereceram a oportunidade.

Vim. No primeiro semestre, tive vontade de desistir. Depois, fui até o final, sempre me esforçando, buscando dar o melhor. Consegui estágios e fui tendo mais contato com a área. Aí é que está, eu, que na minha fértil imaginação quando mais nova sonhava em estar numa Rede Globo da vida, que imaginava Jornalismo apenas em São Paulo e Rio de Janeiro, que me via cobrindo pautas e vivendo a vida de repórter, caí em assessoria. E do primeiro estágio ao atual emprego, continuo na assessoria. Aprendi muita coisa sozinha e buscando dicas com os mestres, afinal, só há uma cadeira – compartilhada – de Comunicação Empresarial na faculdade.

Porém, amo o que faço. Talvez extrapole mais o desejo de escrever mais neste Blog.
Mas, eu continuo sonhando. Querendo dominar softwares de planejamento gráfico e virar expert em Photoshop. Pensando nas cinco línguas que quero falar. Nos milahres de livros que quero ler. E nos diversos locais que quero conhecer.

A cabeça às vezes pira, de tanto pensamento.

Mas, as vezes eu grito, para tudo! Uma coisa de cada vez.
E me pergunto, afinal, o que importa?

Precisamos mesmo ficar pensando que só vamos ser felizes quando estivermos com uma carreira brilhante, andando com o carro do ano e tendo um apartamento com 3 suítes?

Ou o que importa é ter saúde, viver bem e estar perto de todos que amamos? Eu, por exemplo, amo estar com minha família. E isto não tem preço.

O que realmente importa?

15 de out. de 2009

A logo do Google

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"Quem acessou o Google nesta quarta-feira, pode ter encontrado alguma dificuldade de leitura. A página inicial do gigante de buscas modificou o seu clássico logo para homenagear o 57º aniversário do código de barras. E ao que tudo indica, a imagem estampada no site é a codificação da própria palavra 'Google'."

(Veja online - 7/10/2009)

No Twitter, serviço de microblog que só perde pro Orkut em termos de popularidade, a "nova logo do Google" foi um assunto bastante comentado.

Nova logo?

Desde que eu me entendo por "googleira", se o Google está com a logo alterada na página inicial de buscas é porque trata-se de uma data especial. Dia das crianças, dia dos namorados, homenagem à conquista das Olimpíadas, luto por acidentes aéreos (esse até na página inicial do Orkut vingou). Basta passar o mouse ali no Google e ele vai dar a legenda do porquê da logo alterada e linkar para páginas com assuntos relacionados.

Não entendi o porquê de tanto auê... uma passadinha de mouse ali em cima, e as dúvidas estariam sanadas... Não quero criar polêmicas, mas isso sinceramente me deixou sem entender a causa de tanto pânico e dúvidas a respeito da logo do buscador mais famoso do mundo.

5 de out. de 2009

Quem quer ser o mestre em tudo?

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Caçando duas raposas - http://colunas.g1.com.br/paulocoelho/

O estudante de artes marciais aproximou-se do professor.

“Gostaria muito de ser um grande lutador de aikido”, disse. “Mas penso que devia também me dedicar ao judô, de modo a conhecer muitos estilos de luta; só assim poderei ser o melhor de todos”.

“Se um homem vai para o campo e começa a correr atrás de duas raposas ao mesmo tempo, vai chegar um momento em que cada uma correrá para um lado, e ele ficará indeciso sobre qual deve continuar perseguindo. Enquanto decide, ambas já estarão longe, e ele terá perdido seu tempo e sua energia”.

“Quem deseja ser um mestre, tem que escolher apenas uma coisa para aperfeiçoar-se. O resto é filosofia barata”.



Espero que eu me convença disso. Minha saúde agradece.

17 de set. de 2009

Os nossos delírios de consumo

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Já falei por aqui sobre livros que viram filmes. Normalmente, eu leio o livro e, tempos depois, algum diretor tem a idéia de transformar a história num roteiro para o cinema. Como já citei, muitas pessoas se decepcionam. Isso se explica pelo fato de que a imaginação do leitor é muito mais fértil do que os 120 minutos de um longa-metragem.

Não li “À Espera de um Milagre”. Encantei-me com o filme e, suponho, o livro deve ser muito melhor. Devo ter visto uns vários outros sem ter conferido a obra original primeiro. Há outros cuja adaptação para a telinha ainda não passou pelo meu senso crítico. “Anjos e Demônios” por enquanto está na lista apenas dos lidos.

Há alguns dias assisti à comédia “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”. Logo no início, já se percebe o porquê do título, afinal, a personagem tem um exagerado número de cartões de crédito, compra compulsivamente e, certamente, não para pra pensar se o objeto de desejo é realmente necessário. Depois de compras e mais compras, a jornalista está endividada, perde o emprego e, ironia do destino, acaba conseguindo uma vaga numa revista de economia que está falindo. Vira a “Moça da Echarpe Verde”, sendo essa peça um de seus delírios de consumo, comprada depois de uma conversa com o manequim.



A trama é engraçada e, como toda comédia, adquire um teor dramático a certa altura. Rebecca dá conselhos econômicos para as pessoas quando sequer consegue controlar seu impulso. Ela suspira na frente das vitrines e encontra necessidades que se transformam em desculpas para comprar e comprar e passar seu mágico cartão de plástico pela caixa registradora. O final, eu não conto. Não sou estraga-prazer. Mesmo que a trama tenha ares de “esse é mais um daqueles besteiróis americanos em que tudo dá certo no final”, dias depois, folheando a edição de setembro da Marie Claire, refleti sobre algumas coisas.

Bom, eu acredito que nunca fui uma compradora compulsiva. Claro, sempre tem aquelas comprinhas supérfluas, que fazem parte do cotidiano da mulher, porém, nunca cheguei chorando em casa por arrependimento de uma “compra sem sentido”.

Pensando cá com meus botões e folheando a revista, fiquei pasma ao me dar conta de quantos anúncios estampavam as páginas da publicação. E anúncios que de fracos não têm nada. Abrindo a revista, Elsève, de Lóreal Paris, com o lançamento Geléia Real, que promete 10 vezes mais nutrição aos seus cabelos. A garota-propaganda? Nada mais nada menos que a maravilhosa Penélope Cruz e seu lindo e encantador jeitinho espanhol. Logo em seguida, Juliana Paes e Cléo Pires em campanha para a Arezzo em anúncio que nada diz, somente mostra as duas beldades com sandálias maravilhosas. Em seguida, ao lado do índice, Ellen Roche, sexy em peça para República Mix Jeans. Até chegar à primeira grande reportagem, há um anúncio de óculos Roberto Cavalli, de uma página, Natura Aquarela, duas páginas, TAM, duas páginas, Linha de Maquiagem Intense O Boticário, duas páginas, Intimus Gel, uma página, Sundown Facial, duas páginas, Knorr Meu Arroz, com Ana Maria Braga, duas páginas, óculos Doce & Gabbana, uma página, Nívea Expert Lift, duas páginas, Coloração Advance Techniques Avon, com Ana Paula Arósio, duas páginas, Gucci, uma página, Cavalera, duas páginas, Coloração Imédia Excellence Creme Lóreal, com Luiza Brunet (leia-se Photoshop), duas páginas. Ufa! Dentre esses anúncios, há apenas o índice, aquele expediente que ocupa uma página inteira e ninguém lê, carta do editor e cartas do mês. A primeira matéria está na página 34. Ou seja, são 30 páginas só de anúncios com mulheres lindas e produtos que prometem resultados maravilhosos para pele, cabelo, make, look e até para sua cozinha.



(A assinatura de uma revista representa o que? 2% do montante se comparado ao valor pago pelos anunciantes?)

E como os anúncios são minuciosamente planejados e repensados exatamente para causar aquele desejo de necessidade, é preciso muito cuidado e cautela para não fechar a revista e correr pra loja de cosméticos mais próxima ou para a boutique que vende aqueles óculos divinos.

A sociedade vive de aparências. As pessoas acreditam nisso e empenham seu salário (e sua reputação, por que não dizer? E o SPC?) a fim de se sentirem alinhadas com os padrões impostos. E é assim que vão se formando as diversas Becky Bloom por aí afora, com guarda-roupas cheios de peças usadas somente uma vez.



Sem falar em outro detalhe imprescindível: do que adianta um rótulo bonito se o conteúdo não presta?

14 de set. de 2009

Chega de catástrofes

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Santa Catarina passou de novo por maus bocados. É impossível não sentir um nó na garganta ao ver os moradores de Guaraciaba, no oeste do estado, relatando o horror que tornados trouxeram para a cidade. É estranho, é desesperador você conferir as imagens e ver que não sobrou nada. Nada. Casas totalmente destruidas, bichos voando, pessoas que perderam tudo. Um tudo que podia ser pouco virou nada.

Não bastasse esses ventos de mais de 100 km por hora, lá veio ela, sempre poderosa, sem hora para aparecer nem hora para ir embora. A chuva.
Choveu em 4 dias o esperado pra um mês no sul do estado. Dias ficaram cinzas. O sol fez falta. Não pela roupa que se acumulava esperando pra ser lavada. Não pelo barro que se juntava. Não pelo incoveniente de ter que sair de guarda-chuva, chegar em casa molhada, aturar motoristas apressadinhos no trânsito louco.
Não só por isso o sol fez falta. O sol traz alegria. Quase viramos sapos e eu quase fiquei deprimida. Sol alegra, traz vitaminas, seca a roupa e abre as pétalas das flores que estão perto da minha janela.

Se o sol tivesse aparecido antes, a BR-101 não teria sido interditada, o caminho não seria cortado. BR? Estradas? Isso não é nada.

Se o sol tivesse aparecido antes e mandado essa chuva chata embora, muitas famílias permaneceriam em suas casas em Araranguá, uma senhora de 68 anos não teria sido carregada pela correnteza em Praia Grande (vindo a falecer depois), comunidades não ficariam isoladas.

Dói. Dói o coração e a alma ver aquelas pessoas humildes carregando móveis, deixando as casas, contando histórias antigas de enchentes, perceber em seus olhos que elas podem não mais voltar para aquilo que antes das cheias era um lar.

Eu já vivi isso. Eu já acordei no meio da noite e vi meu pai carregando a máquina de lavar, quando a água já estava ali, na área de serviço. Eu já vi minha casa toda pra cima, eu já tive que dormir em vizinhos, esperando a água baixar. Eu já senti o medo, de criança, de não ter mais minhas bonecas, de não ter o meu quarto, a minha casa, o meu lar. Graças a Deus não perdemos nada, a água entrou, saiu, sujou, mas, limpamos tudo.

É dramático. Uma, duas vezes, é triste. Fico imaginando essa cena tornando-se rotina, como acontece com muitas famílias. Pergunto-me, até quando vai ser assim?

Será castigo da natureza?

Você quer ser professor?

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Há um comercial passando na televisão incentivando as pessoas a se tornarem professores.

"Trabalhe com as pessoas mais interessantes do mundo. Seja um professor".

Para tudo! As pessoas mais interessantes do mundo? Como é que é? Dá pra repetir, eu não entendi direito...

Longe de mim generalizar, mas, "vamos combinar"... tem muito estudantezinho por aí que nem de longe seria a melhor pessoa do mundo, convenhamos. Ou por acaso os professores têm crises de estresse de graça? São espancados de graça? Sofrem bullying de graça? Alô!!!!

O professor é, com certeza, uma das profissões que mais deveria ser valorizada. Transmitir conhecimento. Há vocação mais honrada? Claro, há várias profissões que merecem aplausos. Só que o professor merece muitas. Preparar aulas, corrigir provas, responder dúvidas, rir, chorar... Quantas vidas passam pela sala de aula de um professor? Quantos sonhos? Quantos medos? Quantas angústias?

É uma pena que muitos alunos não valorizem aquilo que têm. E nem os governos, já que os salários óóóó {alusão ao professor Raimundo).

Em outro comercial, afirma-se que o professor é o profissional responsável pelo desenvolvimento em vários países. Sim! Só com educação um país vai pra frente. Mas, onde está o ânimo das classes? Onde o professor pode buscar motivação?

Não falo apenas de escolas públicas. Instituições particulares também passam por maus bocados. Quantas vezes já presenciei professores desmotivados na faculdade... e quantas vezes já vi alunos mal-educados agindo inescrupulosamente... sempre com o velho papo: "eu que pago o salário dele!".

Você não compra conhecimento com dinheiro.

Você pode pagar uma faculdade, pagar para alguém fazer seus trabalhos, enconstar-se em um colega na hora daquela resenha, financiar sua monografia. Na hora do vamos ver, meu caro... cadê o conhecimento?
Aposto que aquele que encheu o bolsinho de grana também encheu a cachola.

E você... bom, você, além de mais pobre de dinheiro virou mais pobre de espírito. E continou sem saber aquilo que "pagou" pra "saber".

9 de set. de 2009

A inferioridade da mulher em Caminho das Índias

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Como a maioria dos brasileiros, adoro uma novela. Gosto dos seriados americanos também, mas pouco assisto. O único que acompanhei (e um dia ainda baixo tudo na internet) foi Dawson’s Creek. Apenas ouço falar de Lost, Friends, CSI, etc, etc, etc. Gostava de Angel, que chegou a ser exibido na Rede Globo. Acho que tenho uma vaga lembrança de Barrados no Baile também. Porém, como a minha TV é aberta mesmo, preciso me contentar com a programação daqui. Há programas bem ruins, é verdade, mas, agora, isso não vem ao caso.

Desde que me entendo por gente, a novela – da Globo - que sempre acompanhei foi a das 8 – esse nome é de convenção. Há muitos anos luz, a novela começava às 20h30min. Isso faz muito tempo. Do tempo em que eu tinha que ir pra cama nesse horário e escapava pra espiar a novela. Hoje, a novela é exibida às 21 horas. Sempre me pergunto por que não mudam o nome para novela das 9. Talvez porque a gente só se depare com essa contradição de horários quando começam aparecer as chamadas: “Dia 14 estreia a nova novela das 8. De Manoel Carlos, Viver a Vida” (informação verídica e não-fictícia ok?).

Nesta semana, uma boa parte dos brasileiros está vidrado na tela da Globo às 21 horas. Caminho das Índias, atual novela, está em sua última semana. Mesmo que o final já esteja rolando por aí na internet e que todos já estejam esperando por aquele mesmo desfecho em que tudo dá certo, é impossível, para quem acompanha, não assistir os últimos capítulos. Recheados de emoção, diga-se de passagem.

Apesar de alguns episódios que “só acontecem em novela”, como a morte forjada de Raul e a morte não constatada de Raj, a autora Glória Perez sempre consegue encantar o público com suas histórias. Geralmente, misturando culturas, mostrando costumes diferentes. Foi assim em “Explode coração” (lembra da Dara?), “América” (a mocinha que sonhava em ir para os EUA), “O clone”. Amores proibidos não faltaram, como o de Dara com o cigano Igor, de Jade com Lucas. E de Maya com Bahuan, no atual folhetim (que ao que tudo indica, continuará proibido. Não deu química. Disse a autora que não foi por isso que os dois não ficaram juntos. Ela resolveu mostrar o amor sendo construído, no casamento arranjado. Bom, isso não vem ao caso agora).

Quem não se viu falando “Are baba!” nos últimos 9 meses? Clichê ou não, o vocabulário, as vestes e a música indiana penetraram no dia-a-dia brasileiro. Alguns de seus costumes são realmente exemplares. O respeito aos mais velhos deveria ser seguido aqui no Brasil, onde muitos idosos estão jogados em asilos. Já outros costumes são, com o perdão da palavra, desprezíveis.

Não pude acompanhar o capítulo de ontem, porém, ao ler o resumo (sim!) na página da novela, percebi que muitas emoções tomariam conta da mais de uma hora de exibição da história que uniu o Ocidente e o Oriente. Pra quem está ligado, Raj é dado como morto e Maya, então viúva, passa por um ritual (se você perder a novela, não precisa ser assinante da Globo.com. Basta acessar o Youtube, como eu. Prático!). Ao ler isso na página, fiquei curiosa. Como seria esse ritual?




Decidi pesquisar mais no Google e descobri algumas coisas que me deixaram realmente chocadas. Ao tornar-se viúva, a vida acaba para a mulher indiana. Há pouco tempo atrás, ela era queimada junto com o marido. A viúva não se enfeita mais, não usa maquiagem, nem roupas coloridas. Ela vira uma “coisa”: a mulher não é nada sem o seu marido ao lado. Tudo isso que li na internet foi muito bem exposto por Glória no capítulo de ontem, quando os personagens, aos poucos, acabaram explicando essas tradições indianas.

Quem decidiu que a mulher é inferior? Por que ela não pode reconstruir sua vida na Índia ao ficar viúva? Por que a mulher não pode sentir prazer na África (leia-se circuncisão)?

Há quem critique novelas. Eu gosto. Talvez eu nunca ficasse sabendo dessa tradição egoísta da Índia se não fosse o folhetim.
Falta tanto tempo pra gente estudar e saber tudo que quer!

Cada um com seus gostos. E as novelas brasileiras tem teor de qualidade e interesse. Prova disso é sua exibição em vários países.

O que esperar da próxima? Manoel Carlos, sua sempre Helena, personagens ricos e conflitos familiares, amorosos. Se sua história seguir o mesmo caminho de "Laços de família" e "Páginas da vida", vem mais um sucessão por aí.

[Ele não ia parar de escrever?]

4 de set. de 2009

O jornalismo de cada dia (ou correria?)

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Essa semana um dos jornais mais antigos do Brasil completou 40 anos. Sim, estou falando do Jornal Nacional. Não há quem não tenha assistido, quem não conheça o casal em perfeita sintonia na bancada, Willian Bonner e Fátima Bernardes.

Um novo cenário comemora a passagem da data. Quem esperava mudanças drásticas (como eu) decepcionou-se. Mas ficou legal.
Ainda no clima da comemoração, os dois apresentadores relembram fatos marcantes entrevistando repórteres antigos da casa. Jóia.

[Claro que o Bom Dia Brasil e o Jornal da Globo são completamente diferentes. Mas agora isso não é o caso.]

Pra completar, Bonner lançou um livro: Jornal Nacional, Modo de Fazer, o qual pretendo comprar, não por enquanto. Já tinha lido um livro do programa: Jornal Nacional, a notícia faz história, lançado quando o JN completou 35 anos. Conta toda a história do noticiário. Bem interessante. Porém, diferente da proposta de Bonner, que pretendeu contar como é fazer um jornal, todos os dias.

Dá pra sentir um pouquinho do gostinho desse dia-a-dia no DVD que foi lançado há 5 anos atrás. E deu pra sentir novamente esse gostinho ontem, quando li a matéria da Revista Época dessa semana, que conta como é um dia de Jornal Nacional. Afinal, pra quem não sabe, a rotina lá na redação começa muito cedo. Acompanhando a descrição feita pelo também jornalista da revista, eu, como profissional do mesmo ramo, sinto-me entusiasmada. Uma vontade passa pela cabeça, em me teletransportar (o Tadeu e a Patrícia podem, por que eu não? Hahaha...) pra lá, e viver um desses dias tensos, no qual todas as forças têm um objetivo: colocar um jornal no ar, exatamente às 20h15min, com conteúdo atraente, informativo, objetivo e sério. Jornalismo é correria, tem que escrever, editar, ir atrás do melhor enfoque, da melhor fonte, da melhor imagem, da excelente fotografia, do melhor jeito de contar a história. É viver o deadline todos os dias. Não se exerce o Jornalismo, é preciso vivê-lo.

A assessoria de imprensa traz um pouco de emoção às vezes, mas nada comparado com essa correria...

[Sonho]

1 de set. de 2009

Respeito é MUITO bom e eu adoro

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Já falei sobre respeito em outra ocasião por aqui... mas eu acredito que o tema merece discussão, merece atenção. Você já parou para pensar como as pessoas simplesmente perderam o limite, perderam a razão do certo e do errado?

Tenho certeza disso quando me deparo com cenas como a que vi ontem. Alguns jovens, entre 16 e 20 anos, no máximo, na rua, após as 23 horas da noite, com violão, gritando, ops, cantando músicas.

Em primeiro lugar, é preciso respeitar o limite do outro. O seu limite vai até onde começa o meu. E assim por diante. Ou seja, se essas pessoas, que, pelo visto, não têm nada pra fazer, querem tocar violão, que façam isso em suas casas e não fiquem atazanando o sossego dos outros (que têm que levantar cedo no outro dia). Sabe, isso é falta do que fazer, é falta de respeito, do mínimo de respeito, é falta de consideração pelas outras pessoas, é um egoísmo sem dó.

Eu me pergunto se esses idiotas, esses sem-noção, irracionais (Sim! Sim! Sim! CADÊ O RESPEITO???!) não têm o que fazer. Talvez um batente às 6 da manhã resolvesse o problema ou até mesmo a delegacia do Prates. Sim, a do Prates, porque a delegacia comum não funciona. Aliás, isso é uma premissa básica: após as 22 horas, existe a tal lei do silêncio. Antes disso, é preciso lidar com bom senso. Gritar perto do sossego alheio, definitivamente, é não ter bom senso.

Se as pessoas tivessem bom senso, não seria preciso ninguém ligar pra polícia para avisar de badernas. Mas, como isso não acontece, a polícia precisa ficar atenta. É dever dela fiscalizar as ruas. Porém, nem ela cumpre seu dever. É capaz de rir da sua cara, duvidar de denúncias. E por que? Porque quantos engraçadinhos fazem denúncias de situações falsas? Quantos delinquentes ligam pro SAMU fazendo trote?

Tá aí uma verdadeira bola de neve. Quando precisamos mesmo do poder das autoridades, elas não funcionam. Acreditam que somos delinquentes fazendo trotes, quando só que queremos é ter uma boa noite de sono.

25 de ago. de 2009

Cânceres do mundo

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O que faz uma pessoa achar que ela é melhor que alguém? A beleza? A formação? O status?

Por que você escolhe uma profissão x e não y? Por que você decidiu ser médico ao invés de arquiteto? Por que você optou pela publicidade ao invés da matemática?
As pessoas seguem carreiras, estilos de vida, religião... porque se identificam com elas. Porque acham que serão felizes, alcançarão o sucesso profissional, a paz espiritual.

Pergunto novamente: o que define que alguém é melhor que outro alguém? No mundo profissional, o currículo, as aptidões, a experiência (ou o QI). No mundo amoroso, a beleza para alguns, a simpatia para outros (cada um tem seus 'motivos' para se apaixonar por alguém). Na sala de aula, o empenho, o estudo, as horas dedicadas. E veja, o conceito de melhor é subjetivo. Para a empresa da Maria, você pode ser excelente. Já para a empresa da Josefina o seu inglês não é diferencial.

Cada um tem seu lugar e é especial de algum jeito.
Ou o que você acha que seria da sua rua se não houvesse uma pessoa que todo santo dia vai lá e recolhe o lixo?

Pois bem, por isso, paro e pergunto: por que as pessoas insistem em achar que uma profissão é status de superioridade e, por isso, esse "lugar privilegiado" lhes dá o direito de tratar os outros de qualquer jeito?

Pergunto-me por que simpatia e humildade não podem ser retribuídas?

O que a soberba, a ignorância e a antipatia trazem de bom para o mundo?

Nada.

Vai ver é por isso que há tantas doenças. A falta de um sorriso pode ter consequências fatais, fique ligado.

Use bom dia, obrigado, com licença, acompanhados de um sorriso no rosto. Faz bem para a saúde, acredite. E não custa nada.


[Gente mal amada...]

21 de ago. de 2009

Veronika vai morrer no cinema?

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Hoje é a estréia da adaptação para o cinema da obra "Veronika decide morrer", de Paulo Coelho. Já falei disso aqui no Blog, mas agora pego outro gancho.

Bom, é sabido que Paulo Coelho ou é amado ou odiado no mundo. É fato: ou você encontra alguém que gosta de suas obras (sim, eu gosto e muito, li quase todos, gosto é gosto, cada um com o seu) ou encontra algúém que simplesmente repudia (fato: muitas das pessoas que criticam o autor sequer leram sua obra. Como você pode criticar algo que não conhece?).

Se alguém quiser um exemplo do que estou falando, basta visitar o Blog do Zeca Camargo, no post que ele fez dia 31 de julho de 2008, antecipando a entrevista que fez com o mago e que foi ao ar no Fantástico. Fantástico foi o número de pessoas que comentou uma simples foto. E dá pra ver como Paulo Coelho causa... amor ou ódio.

Tento em vista essa relação de amor e ódio que as pessoas têm com o autor, é praticamente previsível que a primeira adaptação de uma obra sua para o cinema cause os mesmos sentimentos contraditórios. Digo a primeira adaptação porque vem mais por aí: O Alquimista já tem seus direitos vendidos e já li em algum lugar que Onze Minutos (um dos meus preferidos) deve virar filme também.

É incrível que as pessoas continuem o criticando mesmo sabendo que ele é "o escritor brasileiro de maior sucesso comercial na história. Desde “O Diário de um Mago”, publicado em 1987, estima-se que suas obras já tenham vendido mais de 100 milhões de exemplares em 150 países e em mais de 60 idiomas." (Matéria publicada no IG)

Veja, eu acredito que gosto não se discute. Você não é obrigado a gostar de um cara só porque ele vendeu milhões. Mas, o cara é, no mínimo, digno de respeito.

Admiro a postura dele frente às criticas. No Twitter, ele postou:

"Críticas sobre Veronika no Brasil: 80% esquece o filme e fala mal do autor do livro. Não tem jeito mesmo."

"Eu nao vi "Veronika", mas não dei uma só entrevista. Iam falar mal de qualquer jeito".

19 de ago. de 2009

Dúvidas e dúvidas!

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Se você observar na rua, na faculdade ou até mesmo nas populares redes sociais, vai perceber o quanto as pessoas são diferentes.

OBS1: Isso não é novidade, eu sei.
OBS2: Aí está a graça do mundo, diferenças.

Muitas gostam de rosa, ou de azul, ou preferem o preto. Adoram doces, preferem pizza de calabreza e amam praia. Outras tantas passam os dias do verão esperando pelo seu fim e outro grupo preferia que o inverno não existissse.

Essas diferenças são de gosto e o mundo está aí, com sua diversidade para agradar a todos...

Porém, existem as diferenças de caráter, de estilo de vida, de objetivos. Podemos ver tantas pessoas lutando, querendo algo para o futuro, batalhando, colhendo frutos. Outras fazendo a mesma coisa e não colhendo nada. E outras nem se dão ao trabalho de tentar... acomodam-se.
Cada um, cada um. Será que o mundo teria lugar pras pessoas se todas elas tivessem o mesmo perfil (persistentes x acomodadas)?

Vejo também que, dependendo do seu estilo de vida, de repente, você se ve meio encurralado. Às vezes a vida lhe dá tantas opções, você tem tantas metas e objetivos, tantos desejos e almejos... como se decidir?

Não é possível fazer tudo. Esses dias, fiz a leitura de "O melhor do mundo - saiba quando insistir e quando desistir", um livro de poucas páginas, presente de um (inteligente) professor. O autor, Seth Godin, fala - curto e grosso - sobre esse tema: ser o melhor. Para ser o melhor, não é fácil. Nenhuma nova constatação aqui, diag-se de passagem. Mas, às vezes, as pessoas não se dão conta disso. Não se dão conta de que os melhores não estão nessa posição por acaso. Só os melhores atravessam o espaço/período designado pelo autor como o "vão": é justamente ali onde o caminho vai ficar mais complicado e os obstáculos serão maiores e a vontade de desistir pode persistir.

Entretanto, quando se passa do vão...

Por isso, ele salienta, que é necessário refletir sobre os resultados que a travessia do vão vai trazer à sua vida. Coragem é saber desistir daquilo que não cabe a você. Covardia é continuar insistindo em algo que não te fará feliz.

“Benefícios extraordinários são obtidos pela pequena minoria capaz de fazer um esforço extra e ir um pouco mais longe do que a maioria. Benefícios extrordinários também são conquistados pela pequena minoria com coragem de desistir antes e redirecionar sua energia para algo novo. Em ambos os casos, o objetivo é ser o melhor do mundo. Desista do que não vale a pena. Insista no que compensa. Tenha peito de fazer uma coisa ou outra.” (Seth Godin)

17 de ago. de 2009

Jantar com o bofe

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Recebi este e-mail ontem. Com bom humor, a autora (anônima...) fala da ansiedade que toma conta das mulheres antecede um encontro...

Resolvi compartilhar... divirtam-se!

(Se Luis Fernando Veríssimo fosse mulher, certeza que esse texto era dele! hehe)

Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam O que se passa nos bastidores. Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar.

Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.

Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda.

Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cascuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato? Para nossa paz de espírito,
melhor fazer mão é pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...


As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc.
Eu não faço, mas conheço quem faça.

Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Tem mulher que depila até o cu! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.

Dia seguinte. É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar).

Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber.

Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.

Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel.

Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte...PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um cu. Se for um desses dias em que seu corpo está um cu e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOUUUUUPAAAA'. O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de
colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.

Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da lingerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita,ou é confortável.

Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foooda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para
ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha...

Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'. Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir.

Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável.
Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo Desconforto. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar! Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito coco para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.

Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...'começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.

Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.

Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o
encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'.

Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muito grave! Eu fico puta, puta, PUTA da vida!
Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO
MUITO, MUITO, GRAVE! DO TIPO...MORRER A MÃE OU O PAI TER UM AVC NO TRANSITO.

Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'MMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio veado, mas isso frustra algumas mulheres. E se
ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no rego (que por sinal custou muito caro) para nada.

Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4?

Favor tirar sem rasgar.

Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.

Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:

Roupa....R$ 200,00

Lingerie.. ...R$ 80,00

Maquiagem....R$ 50,00

Sapato.... .R$ 150,00

Depilação.....R$ 50,00

Mão e pé.......R$ 15,00

Perfume...R$ 80,00

Pílula anticoncepcional. ...R$ 20,00

Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$ 500 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O JANTAR E TUDO MAIS? A gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!

13 de ago. de 2009

Mais um livro vira filme

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Em alguns dias (pelo que li na nota na internet) entrará em cartaz o filme Veronika decide morrer, baseado no best-seller de mesmo nome do autor Paulo Coelho. Será mais um filme que vai passar pelo olhar crítico dos leitores da obra. Assisti ao trailer e gostei bastante... é uma história bem tocante. Acho que, puxando pela memória, foi o primeiro contato que tive com a obra do escritor brasileiro (do qual sou fã e já cheguei à conclusão de que quando se trata de Paulo, ou você o ama ou você o odeia).

Se você tivesse uma segunda chance... o que você mudaria na sua vida?




Assista aqui ao trailer.



"A única forma de escapar da tentação é cair nela"

11 de ago. de 2009

Alfinetadas

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Na página inicial do Google, se você acompanha na parte superior esquerda, há uma vitrine dos serviços do buscador mais famoso do mundo... Imagens, Orkut, Gmail e tem um botão lá escrito MAIS. Ali, você tem uma visão de todos os produtos do Google, tudo de graça (outro dia comento sobre esses serviços, muito úteis e de graça). Porém, ali, naquela página há um ícone bem interessante.

Blogger. É dele que eu quero falar.

A descrição do Blogspot, produto do Google, é "Expresse as suas idéias online".

Legal, hoje, várias pessoas têm blogs, dos mais variados assuntos. A interação é legal, você vai viajando pelos blogs, vendo o que os blogueiros estão acompanhando e consegue encontrar um monte de coisas legais.

Essa interação no mundo dos blogs é muito legal.

A minha opinião é de que todo mundo pode expressar suas idéias.

Mas a minha opinião é de que não fiquem escondidos atrás de palavrinhas como Anônimo e seus sinônimos. Aqui nos meus posts já recebi alguns comentários anônimos... um chegou a se identificar e trocamos comentários construtivos. Alguns outros, preferiram ficar no anonimato e darem alfinetadas.

Creio que isso é sinal de covardia. Vi isso em outros blogs, com esse teor de cinismo e me pergunto: pra que? Esses anônimos virtuais ganham o que com isso?
Mascarar-se por trás de uma palavra que não identifica quem é, é muito fácil.

Difícil é dar a cara pra bater.

Quando vale a pena, eu faço isso. Quando vale a pena. Pra querer perder tempo com pessoas alfinetadeiras, creio que não vale.

Só queria deixar a minha opinião registrada. Afinal, eles continuarão existindo e podem até preparar a rebelião anônima depois de lerem esse post.

Será que o homem vai descobrir seu verdadeiro tamanho?

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Nos últimos dias, os noticiários da televisão, da mídia impressa e eletrônica têm dado destaque a um único assunto: a nova gripe. Ou a gripe A, gripe suína (esse particularmente é horrível. Do que ele morreu? Da gripe do porco. Não, não dá).

A celebridade do momento não é mais o vencedor do BBB ou o último eliminado do No Limite ou da Fazenda. Não é também o protagonista da novela ou o nosso último orgulho Cesar Cielo, nadador. Não. O destaque, de todos os dias, é o H1N1. Um vírus. E invisível. Algo que não podemos ver, nem tocar, tampouco ouvir, tomou conta de nossas conversas, de nossas preocupações, de nosso dia-a-dia. Podemos senti-lo. E como. Muitas pessoas têm sentido o poder do H1NI1 na pele.

Autoridades do ramo da saúde tentam nos tranquilizar, dizendo que o vírus da gripe normal mata mais do que esse novo vírus. Novo... que adjetivo não é mesmo? Nova música, nova moda, nova loja... a palavrinha que traz novidade não combina com um vírus, com algo que não é tão legal quanto à alegria de uma roupa nova.

Apesar de o vírus não ser tão mortal, algumas pessoas (grávidas, idosos, crianças e doentes respiratórios) tendem a sentir mais seus efeitos e estarem num grupo de risco, que inclui internação, UTI e algumas vezes até a morte.

Em pouco tempo, minha cidade, Tubarão, já fechou escolas e algumas repartições públicas. Festas não ocorrerão mais até o vírus estar contido. Só se fala em lavar as mãos, álcool gel está em falta, máscaras assustam.

Com tudo isso acontecendo, seria bom parar e refletir: o homem é realmente tão poderoso?

7 de ago. de 2009

... ??

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Eu li hoje e tenho que compartilhar!

Código de Ética
Art. 7º O jornalista não pode:
VII - permitir o exercício da profissão por pessoas não-habilitadas


HAHAHAHAHAHAHAH!

6 de ago. de 2009

Com diploma e com orgulho...

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Ontem encaminhei à Delegacia Regional de Trabalho os documentos necessários para obter o registro de jornalista. Muitos fazem piadinhas do tipo “pra que? Nem precisa mais de diploma mesmo!”.
Pois é, são apenas piadinhas, porém, eu aproveito o gancho para reafirmar que continuo acreditando que a profissão precisa, sim, da obrigatoriedade do diploma. Ora, vamos ser realistas, se qualquer pessoa puder exercer a profissão, quem vai garantir a qualidade da informação? Veja, hoje em dia, só com o diploma, não é sempre que isso acontece. Imagina sem ele! As pessoas precisam ter uma base, um pilar de conhecimento para poder transmitir informação. O que eu sei hoje, eu não aprendi sozinha. A faculdade contribuiu para o meu aperfeiçoamento e crescimento como profissional.

Espero que o protesto dos jornalistas pelo diploma possa ser ouvido e compreendido.

5 de ago. de 2009

Sozinho no mundo

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Já pensou em se deparar com a solidão, em se encontrar com o nada, em se dar conta de que você foi abandonado e que não tem mais ninguém?

Uiiiiiiiiiiiii! QUE SENSAÇÃO HORRÍVEL!

Acordei até de ressaca tamanho desconforto que um pesadelo traz.

Como a mente humana pode viajar, literalmente, e produzir imagens e situações tão reais, a ponto de mexer realmente com a gente né?

Quando eu não sonho muito... (e falo de pesadelos e sonhos...) parece que tenho um sono mais tranquilo. Quando minha mente trabalha a noite toda... aí lascou-se... parece que nem dormi... acordo muito cansada... como pode isso?

4 de ago. de 2009

Livros que viram filmes

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Acho que já falei sobre leitura aqui, mas, como aguardo ansiosa por três títulos que mandei buscar na Estante Virtual (uma vitrine de sebos, livrarias e leitores onde você encontra muitos títulos a um preço muitooooo mais barato do que a Saraiva ou o Submarino: www.estantevirtual.com.br, créditos ao professor Ildo Silva que me apresentou essa belezura de site), eu trago esse assunto à tona novamente.

A leitura alimenta o cérebro. É tão bom se entregar a um livro... esquecer de tudo que há para se fazer e entrar de cabeça naquele mundo de palavras. Ali está, você e o autor. Aí você começa a ler, a montar o cenário do livro na sua cabeça... é tão fascinante. Tão bom.

Deve ser por isso que livros transformados em filme não agradam a todos os expectadores. Olha, de todos os livros que li e que viraram filme... nenhum foi melhor do que mergulhar de cabeça nas páginas da história original...
Código Da Vinci, O Diabo veste Prada... nesse findi, assisti 100 escovadas antes de ir dormir (que foi baseado no livro 100 escovadas antes de ir para a cama).

Como meu namorado também já tinha lido o livro, resolvemos alugar o filme. Não decepciona... mas, ficamos nós dois: Tu lembra dessa parte? Isso tinha no livro? Acho que não era assim...

Abre parênteses: a história do filme pode parecer indecente, mas, é um drama. Um drama europeu. O filme é italiano.

OBS: Como os filmes europeus conseguem ser tão diferentes dos hollywoodianos? E eu gosto.
O fabuloso destino de Amelie Poulan é um dos meus preferidos.

(Gosto não se discute).

Quem quiser saber mais sobre 100 escovadas antes de ir para cama, clique aqui.


Quem quiser saber mais sobre 100 escovadas antes de ir dormir, clique aqui.

10 de jul. de 2009

Respeito

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Dias atrás, na final do Corinthians contra o Inter (foi contra o Inter? é, acho que foi, mas isso não é relevante para o post), uma torcida organizada torcia (se é torcida, torce, óbvio) pelo seu time, que foi vencedor - Corinthians.

A questão é a seguinte... essas pessoas faziam sua torcida movidas por batuques, tambores, som, foguetes e, mais tarde, buzinas, óbvio. Tudo isso... à noite. Após às 22 horas...
Até onde eu sei... é um horário de silêncio... e nos outros horários, temos que agir com bom senso.
Eu liguei pra polícia e informei sobre o barulho. Espantou-me a atitude do policial, dizendo que eles poderiam passar por ali e conversar, mas, quase sempre não adiantava. Aí, então, eu teria que registrar uma queixa...

Bom, em primeiro lugar, eu acredito que seja dever da polícia fiscalizar as ruas... não sou eu que tenho que dizer que o barulho incomoda. Simplesmente é lei não haver barulho após as 22 horas e pronto!
Outro ponto que acho importante destacar é o tempo que durou a farra... até depois do fim do jogo... ou seja... os outros vizinhos são surdos? Ou são todos corintianos? Acho que não né?
Por que ninguém reclama? Por que todos se calam? Por que os torcedores não têm noção do limite?

Simples: os torcedores não têm limites porque sabem que ninguém reclama. Os incomodados não fazem nada porque não querem confusão. A mesma coisa os acomodados, que preferem abrir mão de um pouco de silêncio e esperar a festa dos outros acabar.

9 de jul. de 2009

Vida real

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Uma pesquisa nos Estados Unidos, por exemplo, mostrou que 91% dos adolescentes usam os sites apenas para se comunicar com amigos que eles já conhecem. Parecem saber que, como dizia Aristóteles, amigos verdadeiros precisam ter comido sal juntos. O que você está esperando? Saia um pouco da sua página virtual, pare de bisbilhotar a dos outros, dê um tempo nas conversinhas que só pontuam o vazio da existência e vá viver mais.

http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-94.shtml

30 de jun. de 2009

Não precisa virar palhaçada...

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Youtube cria página para ensinar técnicas jornalísticas a internautas

http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/06/30/imprensa29166.shtml

Porém, recebi um e-mail hoje respondendo a isso e concordo:

"Não se preocupe!
Pode ensinar a cozinhar, a escrever... Mas nem todos aprendem! Se para ser jornalista basta saber escrever, não se preocupe. Com os níveis da escolarização no Brasil, quantos saem da escola sem saber ler e interpretar. Esses pretensos jornalistas podem até querer, mas ser... Segundo Viviane Senna, do Instituto Airton Senna, apenas em 2226 o Brasil alcançará níveis de alfabetização satisfatórios. Então... Fica-se só na vontade de ser um jornalista de verdade."

19 de jun. de 2009

Lamentável

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Ontem, assistindo à edição do Jornal Nacional fiquei sabendo da manifestação do diretor das Organizações Globo sobre a não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalismo.

Ele afirmou que é a favor, pois era uma situação que já acontecia, inclusive dentro da empresa dele, na qual são contratados especialistas de outras áreas para atuação no jornalismo. E que a empresa continuará selecionando profissionais capacitados. E que as faculdades de Jornalismo são indispensáveis.

Bom, aí eu concordo com ele. ESPECIALISTAS. Ou seja, pessoas que estudaram, possuem um curso de graduação. Um profissional de Economia dentro de um jornal pode enriquecer muito a editoria que leva o mesmo nome, não? Porque o Supremo não restringiu um nível de ensino para o exercício da profissão?

Liberdade de expressão todos temos, caríssimos. Cá estou eu num blog.
Há tantos espaços para a expressão...

É lamentável o tipo de argumento utilizado... lamentável.

Sexta!

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Ainda bem que existe fim de semana...
E o descanso está por vir...

Gostaria de entender porque há épocas em que a semana passa tão rápido - nem damos conta do que há por fazer - e outras em que passam tãããããão devagar...

¬¬

18 de jun. de 2009

Aposentar o diploma? Jamais!

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Uma notícia entristeceu jornalistas ontem, com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela não-obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.

Ainda hoje pensei: meu diploma nem chegou e nem preciso mais dele.

Mas, prefiro ter um pensamento mais otimista. Acredito na competência das pessoas e acredito que empresas sérias, de qualquer área, querem profissionais e não qualquer zé-mané para exercer cargos e funções.

Há muitas pessoas por aí especializadas, que, tenho certeza, podem exercer a função de um jornalista melhor que muito jornalistazinho por aí, que não vale o chão que pisa.

Porém, defendo que uma pessoa que quer transmitir informação para formar a opinião de uma sociedade precisa ter muito mais do que o Ensino Médio – que é o que se exige agora para ter o registro de jornalista.

Poderiam ter restringido um pouco o negócio, exigindo no mínimo um curso superior, na área de humanas. E uma especialização, na área de comunicação. Ops, estou restringindo o mercado, ferindo o direito à liberdade de expressão... um dos argumentos utilizados na defesa pela não obrigatoriedade.

O comentário que mais me irritou foi esse:

Para ela, o jornalismo é uma profissão que não depende de qualificação técnica específica. “É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo de conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo”, afirmou a advogada.
(Taís Gasparian, advogada do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo-Sertesp, autora da ação que pedia a extinção da obrigatoriedade do diploma)

Domínio da linguagem, conhecimento humano... isso não se obtém na faculdade?
Querida, você coloca qualquer curso de graduação no lixo assim. Como se o curso de Jornalismo fosse apenas técnica. E não é. Tem muuuuita teoria, sim. Se fosse apenas conhecimento técnico, dois anos bastariam. Mas, não. Estudamos 4 árduos anos para obter um diploma. E agora, ele não vale nada.

Porém, reitero. Eu valorizo meu diploma. Meus anos de estudo não foram em vão, tenho certeza. Aposto que tenho mais conhecimento e preparo do que um zé-ruela que decida agora que quer ser jornalista e solicite seu registro.

Ciência da Computação e Publicidade e Propaganda também não exigem diploma. Porém, não é por isso que empresas vão preferir os sem-diplomas. Cabe aos veículos selecionarem bem os profissionais.

Não contratarão qualquer um, tenho certeza.

O problema está com os jornalecos, as radiozinhas, com os manés que vão se declarar assessores de imprensa...

Competência pessoal, competência.
Quesito primordial para qualquer profissão.

É nisso que acredito.

17 de jun. de 2009

Viver na mentira

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Assisti depois de muita ansiedade e curiosidade o filme brasileiro "A mulher invisível". Selton Mello é um fantástico ator, com certeza, e, o filme, muito engraçado. Nunca fui muito com a lata da Luana Piovani, mas, tenho que admitir: ela interpreta bem sim. E está muito linda! Um corpitcho de causar inveja em qualquer mulher e provocar calafrios em qualquer homem. Ok, não vamos generalizar. Pode ser que ela não faça o seu tipo.
Mas o blog é meu e a opinião também. (Risos, não sou assim egoísta e fria HAHAHA)

Bom, mas, além de ser engraçado, o filme traz uma mensagem muito legal e derruba um mito.
(Se é mito, é porque não existe, mas, tem gente que insiste em achar que é verdade).
Que mito é esse? O da companhia perfeita.
Nenhuma mulher ou homem é perfeito. Até porque, somos humanos.
Defeitos podem engrandecer, podem fazer você aprender. Se tudo fosse do jeito que você sempre sonhou, você nunca daria valor. Não teria graça.

E, no amor, buscamos a perfeição. Idealizamos uma pessoa.
Por isso o amor à primeira vista... assim explicou Prates semana passada no Dia dos Namorados.
Nós encontramos no estranho aquilo que sempre idealizamos em nossa mente.

O personagem de Selton perde a mulher, que julgava perfeita.
Sua obsessão pela perfeição e felicidade no amor acaba criando Amanda, que nada mais é sua versão feminina. Como diz o slogan do filme, seu único defeito era querer existir.

Pessoas de verdade são humanas, cometem erros e têm defeitos.
Mas, nem por isso, não poderão ser o amor da sua vida.

Além do horizonte

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Minha mente é inquieta. Não me deixa ficar em paz. Está a todo momento me propondo idéias, me trazendo problemas, levantando soluções, me lembrando de pendências e pendengas.
Talvez a mente seja o retrato de mim. Somos o que pensamos...

Ainda bem que minha mente não me traz só problemas. Traz lembranças, sentimentos, coisas boas. Traz perspectivas e possibilidades. Trabalha a todo vapor.

Minha mente não me deixa relaxar. Não me sinto útil ao curtir o ócio. Vai ver, não está na hora de curtí-lo. Está na hora de aproveitar a criatividade, a juventude e o espírito animado.

Ó cabecinha... não coloque a carroça na frente dos bois... vamos matar um bicho por dia, como diz minha sábia mãe.

É isso aí. Um bicho por dia.

21 de mai. de 2009

Melhores

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Não tenho assistido muito à programação da televisão.
Ok. Confesso que adoro uma novelinha e sempre gosto de ver o que o Prates vai falar no Jornal do Almoço.

E, outro dia, após uma matéria sobre o Soletrando, ele falou que este era o melhor programa da televisão brasileira.
Concordo com ele. Não o melhor, mas um dos melhores.

Nomeio aqui mais dois, segundo meus critérios (O Blog é meu hauhauahuahauh)

- Profissão Repórter - SIM! Não poderia faltar aqui. Jornalista suspeita pra elogiar o programa, mas tem como não gostar? São reportagens mostradas por ouuuutro ângulo. E outro ponto a ser levantado é como eles conseguem escolher pequenos assuntos, do cotidiano, que parecem tão simples, virarem reportagens tãooo legais!
A emoção e o corre-corre mostrado todas as terças pela equipe de jovens repórteres é fantástica. Dá um friozinho na barriga. Dá pra acompanhar tudo que se passa com os jornalistas até que ele consiga concluir a pauta. E fazer uma reportagem traz altos e baixos, sim e não... é preciso ser um pouco de tudo e ter muita paciência para lidar com fontes ora mal educadas, ora inacessíveis.
Tudo pela pauta!

- Aprendiz - SIM! Estou acompanhando algumas edições do programa e é fantástico. Uma lição pra todos que estão no mercado de trabalho. Roberto Justus dá cada corte nos aprendizes que às vezes dói. Mas, quem quer ser um bom profissional e crescer em sua carreira tem que dar duro, tem que se especializar, ser criativo, saber argumentar, ter senso empreendedor. Mais alguma coisa?

Visão

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O pior cego é aquele que não quer enxergar.
SIM!
E o pior surdo é aquele que não quer escutar.
SIM!

Mas não é disso exatamente que quero discorrer.
Já pararam pra pensar como poder enxergar é maravilhoso?
Fiquei 3 dias sem óculos.

Que coisa mais desconfortante! Querer ler e não poder.
Querer assistir TV... e forçar a visão...


Óculos pra que te quero!
Te quiero!

O sexo feminino

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Mulheres... ah, mulheres. Que criaturas mais encantadoras somos, não?
Sou admiradora de nosso sexo. Cada uma tem características únicas: sorisso, cabelos, olhos, brilho que ofusca. Não vejo muitos homens bonitos por aí (pode ser questão de gosto), porém, já as mulheres. Realmente deve ser difícil para o rapaz na balada decidir em quem 'chegar'. Porque, qurendo ou não, beleza é um quesito que realmente chama a atenção. Agora, se a mina tem beleza interior, aí é só depois que ele 'chegar' que vai descobrir... mas isso é assunto pra outro dia...

Vejo que nós, mulheres, somos complicadinhas, não? Sabe-se lá porque, às vezes somos extremamente implicantes, conseguimos ser irritavelmente grossas e cansavelmente mal humoradas e antipáticas. Podemos verificar tal impressão parando para analisar situações. Nós nos irritamos com facilidade, mais que os homens... (ok, há alguns estouradinhos).
Enfim, o sexo feminino às vezes é uma icógnita.
Uma mulher pode ser amiga, irmã, dar a vida pela outra. Declarações disso não faltam por aí, e acredito na amizade. Mas, ao mesmo tempo, se for pra ser inimiga de outra. Aí, sai da frente meu querido! O chumbo é grosso.

Não creio que homens sejam tão ligados a picuinhas quanto às mulheres.
Fico pensando se às vezes não somos motivos de chacota por conta de nosso temperamento, na visão deles.

Bom, problema deles.

Se homens e mulheres fossem iguais... não daria certo né?

24 de abr. de 2009

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"Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles."

Nunca um versinho pronto falou tanto com poucas palavras.
É difícil seguir isso? Sim, é?
Quem não pensa: "Se eu fizer isso, vou parecer chata? Se eu falar aquilo, serei egoísta?"

Na sua mente, apenas na sua mente, você sabe das suas reais intenções. Mesmo que as vezes seja tão difícil expressá-las para os outros... Por isso que há julgamentos.
Na verdade, mesmo quando conseguimos expressar nossas intenções somos julgados.
Afinal, nem Cristo agradou a todos... quem dirá nós, meros humanos...

Se a consciência é de um jeito, sua reputação acaba seguindo ela.
Não exatamente. Então... se alguém não se agrada... fazer o que?

Seus amigos, sua família... seu (sua) namorado (a), marido (esposa)... te aceitam?
Então estás no caminho.

São com essas pessoas, que gostam realmente da gente, que devemos nos preocupar.

Se alguém busca a aceitação de todos, a perfeição - que não existe - vai enloquecer...
e nunca vai agradar ninguém.

Viver mais e preocupar-se menos.

23 de abr. de 2009

Relacionamentos perfeitos?

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O que as pessoas buscam em um relacionamento?

Muitas pessoas buscam poder, querendo que o (a) outro (a) seja como ele (a) imaginava em sua mente... e não deixem que ele (a) aja por sua personalidade própria.
Muitas acabam depositando todas as expectativas de vida no (a) companheiro (a) e isso desde o primeiro dia...
Muitos perdem a personalidade, abraçam gostos e desgostos...
Outros tantos investem numa relação de medo... medo da perda, com egoísmo e ciúme possessivo. Às vezes, esses sentimentos não têm motivos - podem ser frutos de uma relação frustrada no passado... e esses mesmos sentimentos podem pôr fim numa história que poderia dar certo...

Será que isso é amor?

O que as pessoas deveriam buscar num relacionamento?

Já dizia uma velha historinha que quando o mundo foi criado você foi separado de sua outra metade... e que, ao decorrer da vida, você deve encontrá-la... é ela sua cara-metade...

Mas não seu oposto. Não. Não acredito no jargão "os opostos se atraem".
Como você pode conviver com alguém tão diferente?
Claro, depende das diferenças. Mas, quando elas são gritantes, não há como negar, o resultado são brigas.

Creio que a 'cara-metade' deve ser alguém que tenha, no mínimo, os mesmos valores seus.
Só assim podem construir uma relação saudável.

Respondendo à pergunta... o que as pessoas deveriam buscar num relacionamento?
Companheirismo, amor, apoio - apoio, não muleta.

Não sou perita, nem especialista, nem perfeita.
São apenas as minhas observações.
Hoje.

Amanhã, posso pensar de outro modo.

Socorro!

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Eu me pergunto muitas vezes - e depois do que ouvi no Jornal do Almoço ontem, perguntei-me novamente - aonde o mundo vai parar?
Refiro-me ao caso das três meninas que iam para uma festa, aceitaram carona de um estranho, e acabaram violentadas sexualmente. Uma foi morta. Duas de 14 anos - uma grávida - e uma de 16... vinham de Balneário Camboriú para uma festa... em Araranguá aceitaram uma carona.
De ônibus para uma festa. Não vou julgar esse fato, mas, vamos refletir sobre a idade das meninas... para vir de tão longe, sozinhas para uma festa... E depois, dignarem-se a aceitar carona de um estranho. E esse cara, não tem vergonha na cara? Não teve nem esperteza para esconder sua culpa do jeito que fez tudo.

Aliás, nem deveria ter feito. Um animal desses não deveria ter nascido!

E sobre as meninas, bem disse o Prates ontem: que fossem a pé, que fossem de ônibus, mas que não aceitassem carona. Aliás, eu acho que, na idade delas, meus pais nunca teriam deixado eu fazer isso. Escondido, todo mundo pode até fazer, mas a questão é que as meninas tinham o consentimento dos pais... o que esperar?

A cada dia que eu tomo conhecimento de acontecimentos como esse ora me choco, ora fico anestesiada...

7 de abr. de 2009

As quatro loucuras da sociedade

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ISTO É – Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus, isso é verdade?

Roberto Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade:
A primeira, é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.

As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.

Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa
com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.

18 de mar. de 2009

O Deus é um só

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Sou católica, não vou muito à igreja, porém, fiquei envergonhada com a atitude tomada semanas atrás... todo mundo sabe: o arcebispo de Pernambuco excomungou a mãe da menina de 9 anos, que estava grávida de gêmeos por conta de um estupro feito pelo padastro (!!!!!!!!). A atitude se deu porque a mãe permitiu o aborto (permitido por lei em casos de estupro e risco de morte - a menina se encaixava nos dois quesitos). O tal arcebispo também excomungou todos que permitiram o aborto (médicos etc etc etc).

Pois bem, gostei muito de um comentário que Arnaldo Jabour fez no Jornal da Globo sobre o caso. Afinal, quem fez as leis de Deus, tão aclamadas e defendidas pelo arcebispo, foram os homens.

Eu penso que Deus, o Deus que é um só, de todas as religiões, em sua bondade, não ia permitir que uma criança gerasse duas crianças, filhas de quem ela deveria ter como seu pai... e assim, essa criança perderia sua infância... fora que poderia perder sua vida...

Será que isso não conta?

Gente, é uma criança, de 9 anos! Como uma menina, que mal se transformou fisicamente, pode ter condições, tanto físicas e emocionais, de ter filhos?

Não tem como... tantas mães no mundo preparam-se durante anos para ter filhos, aí vem um cara, um sem-vergonha, e estupra uma criança?

Onde estamos?

Coitada dessa menina... espero que o tempo consiga amenizar as conseqüências de tudo que aconteceu com ela...

17 de mar. de 2009

Sementes

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"Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário."
Steve Jobs, criador da Apple.
Disponível em: http://vocesa.abril.com.br/evolucao/aberto/ar_80039.shtml

Sabe, não se reprima. Não se recrimine. Não se coloque pra baixo.
Eu acredito em mim, mas eu não me contento com o hoje.
Não tenho os elogios como um ponto final e o término de tudo - "Pronto, fiz minha parte!"
Não! Se os elogios vieram é porque as pessoas acreditam em você. E, caso ofereça pouco... não estará à altura do que é capaz.

Sementes bem plantadas, tratadas e adubadas garantem os melhores frutos, porém, elas dependem de outros fatores como o clima. Ou seja, é preciso aproveitar os bons tempos, as boas oportunidades.

13 de mar. de 2009

Sou brasileira, não desisto nunca!

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Uso esse título neste post não pra fazer menção à pobreza, falta de oportunidades e tantas outras coisas ruins pelas quais o brasileiro passa e o tal clichê da velha propaganda faz menção. Sim, porque era esse sentido né. Na época, lembro que foi comentado esse sentido... parecia que o governo queria maquiar os problemas sociais. Mas, enfim, tirando esse sentido da propaganda, o brasileiro (salvo alguns espertinhos, que se aproveitam do 'jeitinho' brasileiro) é um povo que luta sim...
Porém, esse não é o foco do texto... deixa pra outro dia...

Uso esse título para traduzir que, não só brasileiros, mas qualquer habitante da face da terra, precisa, nessa selva capitalista em que uns puxam o tapete dos outros, dar o melhor de si.
E não desistir nas primeiras oportunidades.

Sabe, eu acredito que a gente sempre vai ter o que a gente merece.
Pode demorar um pouco sim, mas, se as coisas viessem assim que a gente quisesse, não daríamos valor... Com dedicação, com esforço, fazendo o bem, dando o melhor de si, sendo honesto... eu acredito sinceramente que é possível colher sucesso. Um dia colhemos nossas melhores maçãs.
Mas, acima de tudo, é preciso acreditar em si. Entretanto, isto apenas não basta.
Se você não se esforça para ser o melhor, esqueça.

Não faz bem estagnar; logo vem alguém atrás e passa por cima de você. Fique ligado!

Se a gente pára de correr atrás de algo, a vida perde o sentido.
Não digo a ambição constante, que faz você esquecer da família, amor e amigos.
Mas é legal ter objetivos, traçar metas e querer sempre o melhor.
E isso inclui também o plano sentimental.

Eu acredito em céu e inferno. Porém, apenas ir rezar na igreja não faz eu ir pro céu.

Atitude!

11 de mar. de 2009

BRASILEIRA GANHA CONCURSO MUNDIAL DE REDAÇÃO

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Clarice Zeitel Vianna Silva, 26 anos, estudante de direito, dançarina do Caldeirão do Huck.
VENCE CONCURSO MUNDIAL DE REDAÇÃO.
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para todas as pessoas cultas, dentre elas, professore(a)s, pedagogo(a)s, juízes, etc., e todas pessoas um inteligentes deste país.
Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Tema: 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro/RJ


PÁTRIA MADRASTA VIL

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios??
Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. Mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.


A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome.
Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?


Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?

Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos...


Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'.

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco

2 de mar. de 2009

Depressão!

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É essa palavra que define o que senti ontem... o domingo à noite, por sí só, já é meio deprimente, porque você lembra que a vida boa do fim de semana acabou e tem que pular cedo para trabalhar. Tá, tudo bem, mas essa é só a velha preguicinha que todo ser humano (ou brasileiro?) tem.

Eu me senti deprimida após assistir ao Fantástico. Aliás, após assistir a uma reportagem em especial... a reportagem falava de uma região do Brasil onde as pessoas chegam a pagar 8 reais por um quilo de tomate, mais de 3 reais por um litro de gasolina... Credo!
A matéria mostrou uma mãe, com 3 ou 4 filhos, vivendo naquele meio do nada... numa terra que não dava nada, de tão seca... o marido tinha ido embora pra SP no fim do ano e não havia dado mais notícias... e a mulher vivia do Bolsa Família. Fazia arroz, feijão e farinha todo dia... Feijão com farinha no almoço. Arroz, na janta. Arroz com uma água amarela, porque a água não é limpa. Seu único 'luxo' era o caldo de galinha, sim, aqueles tabletes Knorr ou Maggi, para contentar a filha pequena, que dissolve o pequeno quadrado saborizado na água e saboreia seu caldo...
O sonho da menina é ter uma boneca que chora, mas a mãe não tem dinheiro para comprar para a filha...

E o governo se preocupa em financiar TV digital (ou o aparelhinho que vai converter a imagem analógica pra digital). E há projetos para trocar sua geladeira por uma que não agride o meio ambiente... aquela pobre mulher não tem nem uma geladeira. Aliás, me pareceu que nem energia elétrica tem lá.

Logo depois da matéria, comerciais: Big Brother Brasil... 12, 14, 16 participantes movidos pela vontade de ganhar um milhão ou se tornarem famosos... eu assisto às vezes, não nego...
Mas percebam o contraste...!
Toda aquela ambição versus uma pobreza sem noção!

Não é pra deprimir? Aonde esse mundo vai parar?

O que consola é que daqui a 5 bilhões de anos, segundo o Fantástico, o Sol engolirá a Terra.
Já estarei longe daqui.