11 de ago. de 2009

Será que o homem vai descobrir seu verdadeiro tamanho?

Nos últimos dias, os noticiários da televisão, da mídia impressa e eletrônica têm dado destaque a um único assunto: a nova gripe. Ou a gripe A, gripe suína (esse particularmente é horrível. Do que ele morreu? Da gripe do porco. Não, não dá).

A celebridade do momento não é mais o vencedor do BBB ou o último eliminado do No Limite ou da Fazenda. Não é também o protagonista da novela ou o nosso último orgulho Cesar Cielo, nadador. Não. O destaque, de todos os dias, é o H1N1. Um vírus. E invisível. Algo que não podemos ver, nem tocar, tampouco ouvir, tomou conta de nossas conversas, de nossas preocupações, de nosso dia-a-dia. Podemos senti-lo. E como. Muitas pessoas têm sentido o poder do H1NI1 na pele.

Autoridades do ramo da saúde tentam nos tranquilizar, dizendo que o vírus da gripe normal mata mais do que esse novo vírus. Novo... que adjetivo não é mesmo? Nova música, nova moda, nova loja... a palavrinha que traz novidade não combina com um vírus, com algo que não é tão legal quanto à alegria de uma roupa nova.

Apesar de o vírus não ser tão mortal, algumas pessoas (grávidas, idosos, crianças e doentes respiratórios) tendem a sentir mais seus efeitos e estarem num grupo de risco, que inclui internação, UTI e algumas vezes até a morte.

Em pouco tempo, minha cidade, Tubarão, já fechou escolas e algumas repartições públicas. Festas não ocorrerão mais até o vírus estar contido. Só se fala em lavar as mãos, álcool gel está em falta, máscaras assustam.

Com tudo isso acontecendo, seria bom parar e refletir: o homem é realmente tão poderoso?

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