22 de out. de 2009

Mudanças

Nossa personalidade forma-se quando pequenos... Por isso reza o velho ditado: "é de pequeno que se torce o pepino". Sim, experimente convencer o seu avô de alguma coisa contrária à convicção dele - mesmo que essa convicção seja equivocada.

Entretanto, quando há algo em nós que não está certo, mesmo que esteja enfincado no mais fundo de nosso ser, temos que ficar atentos. Afinal, "o pior cego é aquele que não quer enxergar". E já diz outro: "errar é humano. Permanecer no erro é burrice". Todos temos o direito de errar. Sempre ouvi que errar é bom, pois é aí que você aprende.

Quando tudo conspira contra é chegada a hora de colocar a mão na cosciência e refletir: minhas atitudes estão realmente certas? Ajudam-me a viver melhor? Podem auxiliar no meu futuro, na minha carreira? Colocar a mão na consciência é sempre cabível. Refletir. Não é fácil admitirmos nossos erros. Mas, parte-se do princípio de que ninguém é perfeito, portanto sempre há o que melhorar no ser humano.

O mundo está cheio de gente mesquinha, egoísta, de gente com o ego maior que o próprio tamanho. E aí, acha-se no direito de pisar nos outros, de gritar a sua verdade aos quatro ventos.

É gente mal-amada mesmo.

Essa semana a Revista Época trouxe depoimentos de 21 de celebridades. Eles contam em poucas palavras sobre o melhor conselho que receberam. Juliana Paes, atriz global que foi estrela da novela Caminho das Índias fez um relato interessante, falando sobre o conselho que recebeu do pai dela. Ela, que sempre foi tímida, ouviu de seu pai que, sempre que fosse falar com qualquer pessoa, deveria manter sempre a mesma postura, por menor ou maior que tivesse a importância do seu interlocutor. Manter-se de cabeça erguida e com humildade, porque ninguém é melhor que ninguém. Somos todos iguais.

Tá aí um bom conselho a ser seguido por todos. Obrigada, Juliana, por dividí-lo. Sem dúvidas, somos todos iguais, e nada dá o direito a ninguém a destratar ou humilhar alguém.

Essa pessoa é, no mínimo, uma mal amada. Não merece um pingo de consideração.

É constrangedor manter a pose frente à antipatia. Mas, vamos exercitar!

Levantem a mão e lutem por um bom dia sorridente, um até logo, com licença e obrigada!

[Vamos cada um cuidar de suas vidas. Seria tudo tão mais fácil]

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