Aliás, nem é preciso ir muito longe para que a gente perceba o quanto essas catástrofes já saíram da telinha há tempo. Culpa do aquecimento global.
Mas, voltando ao assunto. Chegamos no Shopping e tinha uma fila enorme. 2012: esgotado. Vamos ver os outros filmes então. Decidimos assistir “Bastardos Inglórios”, com Brad Pitt. Há algumas semanas, o ator estava na capa de Época. A revista fez uma reportagem especial sobre vingança, fazendo ligação com o filme, que tem esse sentimento como um dos temas. Eu não tinha lido a reportagem. Decidimos assistir. Deve ser bom, afinal, já que recebeu tanta atenção da mídia.
Sinceramente, não me arrependi. Duas horas e meia de filme, contada em inglês, francês, italiano e alemão. Uma história inteligente.
A trama se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Hitler diverte-se matando judeus e você se pergunta o que passava na cabeça de criatura tão fria e calculista. O preconceito é realmente nojento. Já pensaram em quantas pessoas morreram simplesmente porque um idiota queriam apenas uma raça pura? Não existem raças seu burro!
O sofrimento pelo qual os judeus passaram é sentido até hoje. Já li relatos de que visitar os campos de concentração é horripilante.
Mas, pelo menos nesse filme de Quentin Tarantino, é possível sentir um gostinho de vingança, pelo menos fictícia. Explica-se: Bastardos Inglórios mostra a vingança do tenente judeu Aldo Raine matando sem piedade, ao lado de seus colegas, muitos soldados nazistas. Aldo, interpretado por Brad Pitt, tem um humor um tanto sarcástico, que faz você rir, apesar das cenas de violência – a censura é 18 anos. O riso surge talvez pelo fato de fazer você pensar: Cretinos! Agora vocês têm o que merecem. Assim como a criança que diz: Bem feito!
