4 de ago. de 2008

Padrão de beleza?

Será que a cada dia que passa nós, mulheres, vamos deixar que apenas o estereótipo de corpo sarado, tipo gostosona, seja nosso atrativo?
Será que convém para nós que os homens vejam o sexo feminino apenas como objeto de desejo sexual?
Gente! Somos humanas também, sabiam?
Temos cérebro, temos capacidades - muitas eu diria! Conseguimos pensar no que cozinhar, na roupa que vamos vestir e na prova da semana - tudo ao mesmo tempo.
Estou citando um exemplo de uma jovem... nem falei aqui sobre as mulheres mães de família, que precisam cuidar da casa, dos filhos, das roupas... e nem falei aqui sobre as mulheres que são mães de família e ainda trabalham fora. E nem citei as executivas, as domésticas, as professoras... são tantas faces para o sexo frágil, não é mesmo?
Bem, eu estou correndo atrás do meu futuro, lutando, batalhando, para não ter que "aproveitar" a fama de sexo frágil ou de incapaz para conseguir o que quero "encostada" em alguém...

Tantas mulheres batalhadoras, que enchem de orgulho tantas outras de nós... Ingrid Betancourt, Madre Teresa de Calcutá, Anita Garibaldi... poderia citar tantas outras!

Exemplos de luta e dedicação...

Mas aí, num belo domingo frio, final de tarde, o Gugu leva pro palco uma tal de Sheyla... a mulher com os maiores seios da América Latina... e faz dela a atração do programa... a dita-cuja tem o equivalente a 3.500 ml de silicone em cada seio! Para ter uma noção, ela carregaria mais de 12 kg no peito se a substância utilizada fosse silicone. Ela explicou a técnica que foi adotada em suas inúmeras cirurgias - mas isso não vem ao caso.
E ela quer mais... afirmou que vai colocar mais. Na minha opinião, esteticamente horrível.

E ainda tive que ouvir seu vocabulário, tão rico... a moça pronunciou palavras como "menas" e "desconcordar", em rede nacional!

Como diz uma amiga minha... você não precisa decorar a gramática, mas o básico... ah, esse é essencial...

Que orgulho feminino!

Um comentário:

Anônimo disse...

na verdade o que ela criou (com o desconcordância) foi uma nova palavra, e isso enriquece a língua... mas quando há uma equivalente, aí é falta de conhecimetno léxico.
o caso é que pra cada situação o falante deve saber que tipo de linguagem utilizar... tudo bem que o gugu está bem longe de ser um programa formal, mas o menas, realmente, é muito cacofônico.

:P