16 de nov. de 2010

Da importância do afeto

Deu no Globo Repórter: o afeto dos pais na infância faz com que os pequenos não se tornem adultos estressados. Alguém tinha alguma dúvida sobre a importância de carinho, abraços e afins?

Ok, pode ser clichê, mas, na correria louca em que o mundo se encontra – ainda mais nessa época, em que já se declara, por vezes antecipadamente, como desculpa, a velha máxima “é fim de ano, estou estressado – quem se permite uma pausa para curtir os filhos, o marido, o namorado, os pais...? Aquela pausa para dar um abraço, fazer um afago, um chamego... Ultimamente, a pressa, a correria, o estresse, a ansiedade parecem passar na frente de tudo. O resultado? Esgotamento, mau humor, cansaço – sem dúvidas.

A reportagem do Globo Repórter não poderia ser mais óbvia. Afinal de contas, carinho não dói, não gasta e só faz bem. A troca de afetos é de extrema importância em uma família. Óbvio? Talvez. Mas será que essa pequena rotina, tão saudável, é praticada por todos? Um abraço nas horas difíceis, um beijo de bom-dia, um carinho ao final do dia de trabalho. Pequenos gestos dizem muito e fazem, realmente, diferença. Pode ser isso que falta para casais distantes ou filhos que não conversam. Sem carinho, que coragem você tem para se abrir com seus pais? Que vontade você tem para conversar com seu companheiro?

O afeto traduz segurança, porto seguro, confiança. O carinho une pais e filhos, marido e mulher. Com bons sentimentos em uma família, é possível atrair coisas boas. Somos movidos por sentimentos, somos carentes, não vivemos sozinhos. E o mais importante: dizer aquilo que se sente e demonstrar por meio de afagos não tem dia, nem hora marcada. Não vale só para Natal, Ano Novo e aniversário. É uma prática diária, constante. Rotina? Essa palavra lembra algo chato e repetitivo. Demonstrações de afeto, definitivamente, não se encaixam nessa tradução.

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