22 de nov. de 2010

Você sofre com a desculpite?

De vez em quando, é preciso fazer uma faxina. No quarto, na sala, na vida. Livrar-nos daquilo que não serve mais, de hábitos que incomodam, de papeis que se acumulam, de roupas que não servem mais, de revistas que há muito tempo deixaram de ser atuais. Sou da opinião de que faxinas gerais precisam ser feitas periodicamente. O ambiente fica mais limpo, a vida fica mais clara.

Há alguns dias, fiz uma faxina na papelada acumulada. Muitos materiais da faculdade foram pro lixo, outros, arquivados, na expectativa de que sejam necessários algum dia. Em meio a tantos papeis, encontrei a cópia de um trecho do livro “A Mágica de Pensar Grande”, de David J. Schwart. Lembro perfeitamente que o material foi utilizado na disciplina de Sociologia, no primeiro semestre. Talvez a aula não fosse aquilo tudo, mas posso afirmar que o professor acertou em cheio nesse material, cujo título era: “Cure-se da ‘desculpite’, a doença do fracasso.

Em poucas páginas, é possível tirar grandes lições. Ora, não está o autor coberto de razão ao afirmar que, para se preparar para o sucesso, é preciso estudar as pessoas? E não está certíssimo ao dizer que as pessoas que só realizam coisas medíocres estão cheias de “desculpites”?

Para o autor, as desculpites mais comuns envolvem saúde, idade, azar e inteligência. Porém, uma coisa é certa: ter sucesso na vida não é fácil. Para ser bom naquilo a que você se propõe é preciso esforço e dedicação. Estar em forma também não é tarefa leve. Exige disciplina e determinação. Manter-se sereno e ativo com o passar dos anos não é mole. É necessário cuidar do corpo e da mente para envelhecer de forma saudável. E azar? Bem, se você recusar-se a sair do seu lugar para tentar melhorar a sua vida, fica muito mais fácil dizer que é azarado do que admitir que a situação atual é mais confortável, não?

Pois é. Mas essa desculpa não cola mais. O mundo de hoje, definitivamente, não é para os fracos, que continuarão em sua existência medíocre. O mundo é pra quem luta e batalha. E ponto final. Almeja algo? Livre-se das “desculpites”. Ficará mais fácil agir.

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