2 de nov. de 2010

Onde está o bom senso?

Quando a gente é criança, na maioria das vezes, aprende desde cedo o que pode e o que não pode, o que é bonito e o que é feio, o que faz bem e o que faz mal, o que leva você para céu e o que leva você para o inferno. Aprendemos a usar “com licença”, “por favor” e “obrigada”; aprendemos que jogar lixo no chão é errado, aprendemos a respeitar os mais velhos e o mais importante: aprendemos que nosso limite vai até onde começa o do outro.

Aprendemos ou deveríamos aprender. Afinal de contas, se pararmos para pensar, se todos levassem pequenos atos e valores a sério, o mundo estaria bem melhor, não é mesmo? Ora, não teríamos que pensar em aquecimento global se todos tivessem consciência ambiental. Não precisaríamos fazer campanha de arrecadação de alimentos e agasalhos se o governo cumprisse seu papel. Não seria necessário pedir para o vizinho baixar o som, pois ele saberia que o volume exagerado poderia incomodar outras pessoas que não estão interessadas naquela música.

Infelizmente, não é assim que as coisas estão funcionando ultimamente. Os valores passados na infância parecem estar esquecidos e as vozes que tentam alertar sobre isso parecem não ser ouvidas. Pouco importa se meu vizinho quer dormir, se o lixo na praça deixa a cidade suja ou se meu colega quer trabalhar enquanto eu assisto a vídeos no computador.

O que falta? Mais bom senso, menos egoísmo. É preciso desenterrar velhos valores, deixar de lado a individualidade e lembrar que não vivemos sozinhos e que, nem sempre, as coisas funcionarão como queremos. Ceder de um lado, ganhar de outro. O mundo poderia ser melhor se os adultos tivessem um pouco do medo de quando eram crianças – o medo de serem punidos pelos pais caso fizessem algo errado. Infelizmente, parece que esse medo não existe mais.

Um comentário:

Vanessa de Oliveira disse...

A maioria só tem bom senso, educação para beneficiar a si próprio...iecaaaaaa


bjosss