Dias atrás, na final do Corinthians contra o Inter (foi contra o Inter? é, acho que foi, mas isso não é relevante para o post), uma torcida organizada torcia (se é torcida, torce, óbvio) pelo seu time, que foi vencedor - Corinthians.
A questão é a seguinte... essas pessoas faziam sua torcida movidas por batuques, tambores, som, foguetes e, mais tarde, buzinas, óbvio. Tudo isso... à noite. Após às 22 horas...
Até onde eu sei... é um horário de silêncio... e nos outros horários, temos que agir com bom senso.
Eu liguei pra polícia e informei sobre o barulho. Espantou-me a atitude do policial, dizendo que eles poderiam passar por ali e conversar, mas, quase sempre não adiantava. Aí, então, eu teria que registrar uma queixa...
Bom, em primeiro lugar, eu acredito que seja dever da polícia fiscalizar as ruas... não sou eu que tenho que dizer que o barulho incomoda. Simplesmente é lei não haver barulho após as 22 horas e pronto!
Outro ponto que acho importante destacar é o tempo que durou a farra... até depois do fim do jogo... ou seja... os outros vizinhos são surdos? Ou são todos corintianos? Acho que não né?
Por que ninguém reclama? Por que todos se calam? Por que os torcedores não têm noção do limite?
Simples: os torcedores não têm limites porque sabem que ninguém reclama. Os incomodados não fazem nada porque não querem confusão. A mesma coisa os acomodados, que preferem abrir mão de um pouco de silêncio e esperar a festa dos outros acabar.
10 de jul. de 2009
9 de jul. de 2009
Vida real
Uma pesquisa nos Estados Unidos, por exemplo, mostrou que 91% dos adolescentes usam os sites apenas para se comunicar com amigos que eles já conhecem. Parecem saber que, como dizia Aristóteles, amigos verdadeiros precisam ter comido sal juntos. O que você está esperando? Saia um pouco da sua página virtual, pare de bisbilhotar a dos outros, dê um tempo nas conversinhas que só pontuam o vazio da existência e vá viver mais.
http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-94.shtml
http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-94.shtml
30 de jun. de 2009
Não precisa virar palhaçada...
Youtube cria página para ensinar técnicas jornalísticas a internautas
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/06/30/imprensa29166.shtml
Porém, recebi um e-mail hoje respondendo a isso e concordo:
Pode ensinar a cozinhar, a escrever... Mas nem todos aprendem! Se para ser jornalista basta saber escrever, não se preocupe. Com os níveis da escolarização no Brasil, quantos saem da escola sem saber ler e interpretar. Esses pretensos jornalistas podem até querer, mas ser... Segundo Viviane Senna, do Instituto Airton Senna, apenas em 2226 o Brasil alcançará níveis de alfabetização satisfatórios. Então... Fica-se só na vontade de ser um jornalista de verdade."
http://portalimprensa.uol.com.
Porém, recebi um e-mail hoje respondendo a isso e concordo:
"Não se preocupe!
19 de jun. de 2009
Lamentável
Ontem, assistindo à edição do Jornal Nacional fiquei sabendo da manifestação do diretor das Organizações Globo sobre a não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalismo.
Ele afirmou que é a favor, pois era uma situação que já acontecia, inclusive dentro da empresa dele, na qual são contratados especialistas de outras áreas para atuação no jornalismo. E que a empresa continuará selecionando profissionais capacitados. E que as faculdades de Jornalismo são indispensáveis.
Bom, aí eu concordo com ele. ESPECIALISTAS. Ou seja, pessoas que estudaram, possuem um curso de graduação. Um profissional de Economia dentro de um jornal pode enriquecer muito a editoria que leva o mesmo nome, não? Porque o Supremo não restringiu um nível de ensino para o exercício da profissão?
Liberdade de expressão todos temos, caríssimos. Cá estou eu num blog.
Há tantos espaços para a expressão...
É lamentável o tipo de argumento utilizado... lamentável.
Ele afirmou que é a favor, pois era uma situação que já acontecia, inclusive dentro da empresa dele, na qual são contratados especialistas de outras áreas para atuação no jornalismo. E que a empresa continuará selecionando profissionais capacitados. E que as faculdades de Jornalismo são indispensáveis.
Bom, aí eu concordo com ele. ESPECIALISTAS. Ou seja, pessoas que estudaram, possuem um curso de graduação. Um profissional de Economia dentro de um jornal pode enriquecer muito a editoria que leva o mesmo nome, não? Porque o Supremo não restringiu um nível de ensino para o exercício da profissão?
Liberdade de expressão todos temos, caríssimos. Cá estou eu num blog.
Há tantos espaços para a expressão...
É lamentável o tipo de argumento utilizado... lamentável.
Sexta!
Ainda bem que existe fim de semana...
E o descanso está por vir...
Gostaria de entender porque há épocas em que a semana passa tão rápido - nem damos conta do que há por fazer - e outras em que passam tãããããão devagar...
¬¬
E o descanso está por vir...
Gostaria de entender porque há épocas em que a semana passa tão rápido - nem damos conta do que há por fazer - e outras em que passam tãããããão devagar...
¬¬
18 de jun. de 2009
Aposentar o diploma? Jamais!
Uma notícia entristeceu jornalistas ontem, com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela não-obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.
Ainda hoje pensei: meu diploma nem chegou e nem preciso mais dele.
Mas, prefiro ter um pensamento mais otimista. Acredito na competência das pessoas e acredito que empresas sérias, de qualquer área, querem profissionais e não qualquer zé-mané para exercer cargos e funções.
Há muitas pessoas por aí especializadas, que, tenho certeza, podem exercer a função de um jornalista melhor que muito jornalistazinho por aí, que não vale o chão que pisa.
Porém, defendo que uma pessoa que quer transmitir informação para formar a opinião de uma sociedade precisa ter muito mais do que o Ensino Médio – que é o que se exige agora para ter o registro de jornalista.
Poderiam ter restringido um pouco o negócio, exigindo no mínimo um curso superior, na área de humanas. E uma especialização, na área de comunicação. Ops, estou restringindo o mercado, ferindo o direito à liberdade de expressão... um dos argumentos utilizados na defesa pela não obrigatoriedade.
O comentário que mais me irritou foi esse:
Para ela, o jornalismo é uma profissão que não depende de qualificação técnica específica. “É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo de conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo”, afirmou a advogada.
(Taís Gasparian, advogada do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo-Sertesp, autora da ação que pedia a extinção da obrigatoriedade do diploma)
Domínio da linguagem, conhecimento humano... isso não se obtém na faculdade?
Querida, você coloca qualquer curso de graduação no lixo assim. Como se o curso de Jornalismo fosse apenas técnica. E não é. Tem muuuuita teoria, sim. Se fosse apenas conhecimento técnico, dois anos bastariam. Mas, não. Estudamos 4 árduos anos para obter um diploma. E agora, ele não vale nada.
Porém, reitero. Eu valorizo meu diploma. Meus anos de estudo não foram em vão, tenho certeza. Aposto que tenho mais conhecimento e preparo do que um zé-ruela que decida agora que quer ser jornalista e solicite seu registro.
Ciência da Computação e Publicidade e Propaganda também não exigem diploma. Porém, não é por isso que empresas vão preferir os sem-diplomas. Cabe aos veículos selecionarem bem os profissionais.
Não contratarão qualquer um, tenho certeza.
O problema está com os jornalecos, as radiozinhas, com os manés que vão se declarar assessores de imprensa...
Competência pessoal, competência.
Quesito primordial para qualquer profissão.
É nisso que acredito.
Ainda hoje pensei: meu diploma nem chegou e nem preciso mais dele.
Mas, prefiro ter um pensamento mais otimista. Acredito na competência das pessoas e acredito que empresas sérias, de qualquer área, querem profissionais e não qualquer zé-mané para exercer cargos e funções.
Há muitas pessoas por aí especializadas, que, tenho certeza, podem exercer a função de um jornalista melhor que muito jornalistazinho por aí, que não vale o chão que pisa.
Porém, defendo que uma pessoa que quer transmitir informação para formar a opinião de uma sociedade precisa ter muito mais do que o Ensino Médio – que é o que se exige agora para ter o registro de jornalista.
Poderiam ter restringido um pouco o negócio, exigindo no mínimo um curso superior, na área de humanas. E uma especialização, na área de comunicação. Ops, estou restringindo o mercado, ferindo o direito à liberdade de expressão... um dos argumentos utilizados na defesa pela não obrigatoriedade.
O comentário que mais me irritou foi esse:
Para ela, o jornalismo é uma profissão que não depende de qualificação técnica específica. “É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo de conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo”, afirmou a advogada.
(Taís Gasparian, advogada do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo-Sertesp, autora da ação que pedia a extinção da obrigatoriedade do diploma)
Domínio da linguagem, conhecimento humano... isso não se obtém na faculdade?
Querida, você coloca qualquer curso de graduação no lixo assim. Como se o curso de Jornalismo fosse apenas técnica. E não é. Tem muuuuita teoria, sim. Se fosse apenas conhecimento técnico, dois anos bastariam. Mas, não. Estudamos 4 árduos anos para obter um diploma. E agora, ele não vale nada.
Porém, reitero. Eu valorizo meu diploma. Meus anos de estudo não foram em vão, tenho certeza. Aposto que tenho mais conhecimento e preparo do que um zé-ruela que decida agora que quer ser jornalista e solicite seu registro.
Ciência da Computação e Publicidade e Propaganda também não exigem diploma. Porém, não é por isso que empresas vão preferir os sem-diplomas. Cabe aos veículos selecionarem bem os profissionais.
Não contratarão qualquer um, tenho certeza.
O problema está com os jornalecos, as radiozinhas, com os manés que vão se declarar assessores de imprensa...
Competência pessoal, competência.
Quesito primordial para qualquer profissão.
É nisso que acredito.
17 de jun. de 2009
Viver na mentira
Assisti depois de muita ansiedade e curiosidade o filme brasileiro "A mulher invisível". Selton Mello é um fantástico ator, com certeza, e, o filme, muito engraçado. Nunca fui muito com a lata da Luana Piovani, mas, tenho que admitir: ela interpreta bem sim. E está muito linda! Um corpitcho de causar inveja em qualquer mulher e provocar calafrios em qualquer homem. Ok, não vamos generalizar. Pode ser que ela não faça o seu tipo.
Mas o blog é meu e a opinião também. (Risos, não sou assim egoísta e fria HAHAHA)
Bom, mas, além de ser engraçado, o filme traz uma mensagem muito legal e derruba um mito.
(Se é mito, é porque não existe, mas, tem gente que insiste em achar que é verdade).
Que mito é esse? O da companhia perfeita.
Nenhuma mulher ou homem é perfeito. Até porque, somos humanos.
Defeitos podem engrandecer, podem fazer você aprender. Se tudo fosse do jeito que você sempre sonhou, você nunca daria valor. Não teria graça.
E, no amor, buscamos a perfeição. Idealizamos uma pessoa.
Por isso o amor à primeira vista... assim explicou Prates semana passada no Dia dos Namorados.
Nós encontramos no estranho aquilo que sempre idealizamos em nossa mente.
O personagem de Selton perde a mulher, que julgava perfeita.
Sua obsessão pela perfeição e felicidade no amor acaba criando Amanda, que nada mais é sua versão feminina. Como diz o slogan do filme, seu único defeito era querer existir.
Pessoas de verdade são humanas, cometem erros e têm defeitos.
Mas, nem por isso, não poderão ser o amor da sua vida.
Mas o blog é meu e a opinião também. (Risos, não sou assim egoísta e fria HAHAHA)
Bom, mas, além de ser engraçado, o filme traz uma mensagem muito legal e derruba um mito.
(Se é mito, é porque não existe, mas, tem gente que insiste em achar que é verdade).
Que mito é esse? O da companhia perfeita.
Nenhuma mulher ou homem é perfeito. Até porque, somos humanos.
Defeitos podem engrandecer, podem fazer você aprender. Se tudo fosse do jeito que você sempre sonhou, você nunca daria valor. Não teria graça.
E, no amor, buscamos a perfeição. Idealizamos uma pessoa.
Por isso o amor à primeira vista... assim explicou Prates semana passada no Dia dos Namorados.
Nós encontramos no estranho aquilo que sempre idealizamos em nossa mente.
O personagem de Selton perde a mulher, que julgava perfeita.
Sua obsessão pela perfeição e felicidade no amor acaba criando Amanda, que nada mais é sua versão feminina. Como diz o slogan do filme, seu único defeito era querer existir.
Pessoas de verdade são humanas, cometem erros e têm defeitos.
Mas, nem por isso, não poderão ser o amor da sua vida.
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