6 de dez. de 2010

Época de planos

Dezembro é um mês bastante nostálgico. É um mês perfeito e, ao mesmo tempo, cansativo. Perfeito porque é sinal de que as férias se aproximam (nem para todos), a estação mais alegre vem chegando e datas comemorativas são aguardadas com ansiedade. Para os pessimistas, é hora da lamentação pelos planos não realizados. Para os otimistas, é o momento ideal para pensar no próximo ano e tudo que ele reserva de bom.

Fim de ano é aquela época que a esperança surge, não se sabe bem de onde nem por que, dentro das pessoas. Planos são feitos, promessas são juradas, metas são traçadas. O cansaço de 12 meses acumula-se, mas, por outro lado, começa a surgir uma empolgação e força de vontade dentro de cada um, que faz com que todos acreditem que o próximo ano será melhor.

Essa esperança, essa nostalgia de fim de ano, tem dois lados. Para os que têm atitude, é a certeza de que o próximo ano será produtivo – e não restam dúvidas de que o que passou também foi. Para os que muito falam e pouco agem, é uma oportunidade para as desculpites (já faladas aqui). Para esses, os 12 meses que se passaram não foram suficientes para se fazer o que se planejou. Isso porque faltou tempo, surgiram imprevistos, não houve oportunidades.

Vale lembrar que nem sempre 12 meses são suficientes para se fazer tudo que se planejou. Afinal, ninguém é super-herói. Entretanto, terminar o ano sem ter feito nada daquilo que se planejou ou sem pequenos feitos não é motivo para gritar aos quatro ventos que 2011 será diferente. Será apenas mais um ano – e não terá nada demais se não tivermos atitude e corrermos atrás daquilo que queremos. Muito mais do que fazer planos, é preciso executá-los. Já disse alguém famoso por aí que mais vale tentar e errar do que nunca tentar e se arrepender de não ter tentado.

Nenhum comentário: