É essa palavra que define o que senti ontem... o domingo à noite, por sí só, já é meio deprimente, porque você lembra que a vida boa do fim de semana acabou e tem que pular cedo para trabalhar. Tá, tudo bem, mas essa é só a velha preguicinha que todo ser humano (ou brasileiro?) tem.
Eu me senti deprimida após assistir ao Fantástico. Aliás, após assistir a uma reportagem em especial... a reportagem falava de uma região do Brasil onde as pessoas chegam a pagar 8 reais por um quilo de tomate, mais de 3 reais por um litro de gasolina... Credo!
A matéria mostrou uma mãe, com 3 ou 4 filhos, vivendo naquele meio do nada... numa terra que não dava nada, de tão seca... o marido tinha ido embora pra SP no fim do ano e não havia dado mais notícias... e a mulher vivia do Bolsa Família. Fazia arroz, feijão e farinha todo dia... Feijão com farinha no almoço. Arroz, na janta. Arroz com uma água amarela, porque a água não é limpa. Seu único 'luxo' era o caldo de galinha, sim, aqueles tabletes Knorr ou Maggi, para contentar a filha pequena, que dissolve o pequeno quadrado saborizado na água e saboreia seu caldo...
O sonho da menina é ter uma boneca que chora, mas a mãe não tem dinheiro para comprar para a filha...
E o governo se preocupa em financiar TV digital (ou o aparelhinho que vai converter a imagem analógica pra digital). E há projetos para trocar sua geladeira por uma que não agride o meio ambiente... aquela pobre mulher não tem nem uma geladeira. Aliás, me pareceu que nem energia elétrica tem lá.
Logo depois da matéria, comerciais: Big Brother Brasil... 12, 14, 16 participantes movidos pela vontade de ganhar um milhão ou se tornarem famosos... eu assisto às vezes, não nego...
Mas percebam o contraste...!
Toda aquela ambição versus uma pobreza sem noção!
Não é pra deprimir? Aonde esse mundo vai parar?
O que consola é que daqui a 5 bilhões de anos, segundo o Fantástico, o Sol engolirá a Terra.
Já estarei longe daqui.
2 de mar. de 2009
20 de fev. de 2009
Xô baixo astral!
Copiada da cópia da minha amiga blogueira Carol Dahlem (http://carodahlem.blogspot.com/)
Por Fabiana Faria Durante
Fonte: Blog Gloss - http://gloss.abril.com.br/blog/
A minha vida toda, tive que conviver com algumas pessoas bem baixo astral e muitas bem influentes na minha vida, o que me ajudou a ser uma adolescente bem reclamona, crítica e com baixa auto estima, mais do que o que já é normal na idade.
A fase adulta chegou e, com a ajuda do meu marido, aprendi a reclamar menos, a acreditar mais em mim, aproveitar as coisas pequenas do cotidiano, além de dar valor às pessoas que realmente merecem a minha atenção. E assim estamos há cinco anos tentando crescer, construindo uma vida, crescendo como pessoas, melhorando como profissional.
Só que os reclamões me perseguem. Tem gente que eu consigo afastar da vida, outras não. Algumas pessoas são tão infelizes que eu tenho receio de me divertir perto delas. Essa pessoa que eu estou falando dá tanta patada nas pessoas que merecia tomar uma boa virada da vida para ver se aprende alguma coisa. O problema é que eu acho que ela nunca aprenderia, já que, se isso acontecesse, ela colocaria a culpa da merda toda nos outros, se faria de vítima e choraria por isso para o resto da vida.
"Mexa-se, reaja, olhe a sua volta e veja o que mundo tem para oferecer", é o que eu tenho vontade de falar para ela. Se você tem um marido bosta, se separe. Se sou emprego é uma merda, troque. Se você está em uma situação que não gostaria de estar, FAÇA ALGUMA COISA e pare de culpar as pessoas pelas suas desgraças. Nós somos totalmente responsáveis por aquilo que temos e somos. E não podemos fugir dessa responsabilidade. Não podemos fingir que tudo o que acontece com a gente é culpa dos outros. Não é!
Se você se identificou com alguma coisa do que foi escrito aqui, preste atenção nas suas atitudes e mude. Isso vai fazer bem para quem está ao seu lado e vai fazer melhor ainda para você.
Por Fabiana Faria Durante
Fonte: Blog Gloss - http://gloss.abril.com.br/blog/
A minha vida toda, tive que conviver com algumas pessoas bem baixo astral e muitas bem influentes na minha vida, o que me ajudou a ser uma adolescente bem reclamona, crítica e com baixa auto estima, mais do que o que já é normal na idade.
A fase adulta chegou e, com a ajuda do meu marido, aprendi a reclamar menos, a acreditar mais em mim, aproveitar as coisas pequenas do cotidiano, além de dar valor às pessoas que realmente merecem a minha atenção. E assim estamos há cinco anos tentando crescer, construindo uma vida, crescendo como pessoas, melhorando como profissional.
Só que os reclamões me perseguem. Tem gente que eu consigo afastar da vida, outras não. Algumas pessoas são tão infelizes que eu tenho receio de me divertir perto delas. Essa pessoa que eu estou falando dá tanta patada nas pessoas que merecia tomar uma boa virada da vida para ver se aprende alguma coisa. O problema é que eu acho que ela nunca aprenderia, já que, se isso acontecesse, ela colocaria a culpa da merda toda nos outros, se faria de vítima e choraria por isso para o resto da vida.
"Mexa-se, reaja, olhe a sua volta e veja o que mundo tem para oferecer", é o que eu tenho vontade de falar para ela. Se você tem um marido bosta, se separe. Se sou emprego é uma merda, troque. Se você está em uma situação que não gostaria de estar, FAÇA ALGUMA COISA e pare de culpar as pessoas pelas suas desgraças. Nós somos totalmente responsáveis por aquilo que temos e somos. E não podemos fugir dessa responsabilidade. Não podemos fingir que tudo o que acontece com a gente é culpa dos outros. Não é!
Se você se identificou com alguma coisa do que foi escrito aqui, preste atenção nas suas atitudes e mude. Isso vai fazer bem para quem está ao seu lado e vai fazer melhor ainda para você.
2 de fev. de 2009
É verdade!
Sabe quando dizem pra gente: não reclama, tem gente com problemas bem piores?
Olha, é melhor ouvir e dar crédito... é a mais pura verdade.
Agradeça se tens saúde, dinheiro no bolso, uma família legal, alguns amigos e um emprego (mesmo que todos esses quesitos não sejam exatamente do jeito que você quer) (parênteses 2: se tudo fosse exatamente como sonhamos, acho que a vida não teria graça).
Não me dou conta disso todos os dias, mas tenho tentado me exercitar quanto a isso.
Certa noite, no meio da balada... um menino, de 10, 11 anos andando pela noite... Lembrei do meu irmão... o que será que esse menino pensa da vida... já passeando pelos showzinhos, sozinho?
Será que a mãe lhe dá carinho?
E um dia no ônibus, reparei numa mãe, que abraçava o filho, de uns 12 anos... ela secava os olhos... estava chorando... por que será?
Assisti àquele filme... "A Troca", com Angelina Jolie... a mulher tem o filho seqüestrado, passa por louca devido à irresponsabilidade da polícia... bom, não vou contar o final, mas é triste.
Mais triste ainda saber que é verdade.
Essa realidade está à nossa volta, basta prestar um pouquinho mais de atenção. Outro dia, uma senhora me agradeceu tanto, tanto, mas tanto, por eu ter ajudado ela a carregar suas sacolas.... só pude concluir.... que praticamente ninguém costumava dar uma ajuda pra ela, que anda com uma bengalinha...
Mas... um dia... se Deus me permitir uma vida longa, eu vou ter a idade dela.
E também vou precisar de ajuda.
Olha, é melhor ouvir e dar crédito... é a mais pura verdade.
Agradeça se tens saúde, dinheiro no bolso, uma família legal, alguns amigos e um emprego (mesmo que todos esses quesitos não sejam exatamente do jeito que você quer) (parênteses 2: se tudo fosse exatamente como sonhamos, acho que a vida não teria graça).
Não me dou conta disso todos os dias, mas tenho tentado me exercitar quanto a isso.
Certa noite, no meio da balada... um menino, de 10, 11 anos andando pela noite... Lembrei do meu irmão... o que será que esse menino pensa da vida... já passeando pelos showzinhos, sozinho?
Será que a mãe lhe dá carinho?
E um dia no ônibus, reparei numa mãe, que abraçava o filho, de uns 12 anos... ela secava os olhos... estava chorando... por que será?
Assisti àquele filme... "A Troca", com Angelina Jolie... a mulher tem o filho seqüestrado, passa por louca devido à irresponsabilidade da polícia... bom, não vou contar o final, mas é triste.
Mais triste ainda saber que é verdade.
Essa realidade está à nossa volta, basta prestar um pouquinho mais de atenção. Outro dia, uma senhora me agradeceu tanto, tanto, mas tanto, por eu ter ajudado ela a carregar suas sacolas.... só pude concluir.... que praticamente ninguém costumava dar uma ajuda pra ela, que anda com uma bengalinha...
Mas... um dia... se Deus me permitir uma vida longa, eu vou ter a idade dela.
E também vou precisar de ajuda.
30 de jan. de 2009
Nada.
Já disse um certo autor que o nada não inspira; apenas aumenta o vazio que cada um tem dentro de si. Deve ser verdade.
A morte, por exemplo, é o nada. Isso me assusta.
Tão bom viver com um objetivo, com metas... ter uma inspiração para acordar todos os dias.
Viver pra nada? Não!
Bom é se sentir bem, fazer o bem, querer o bem!
F-E-L-I-C-I-D-A-D-E!!!
A morte, por exemplo, é o nada. Isso me assusta.
Tão bom viver com um objetivo, com metas... ter uma inspiração para acordar todos os dias.
Viver pra nada? Não!
Bom é se sentir bem, fazer o bem, querer o bem!
F-E-L-I-C-I-D-A-D-E!!!
28 de jan. de 2009
Afeição
Sentir-se protegido é uma sensação tão boa. Às vezes, parece que o mundo quer te engolir, mas, de repente, vem alguém, com um abraço forte e palavras de conforto e tudo fica em paz novamente, mesmo que por alguns momentos, mesmo que se tenha que enfrentar a tempestade, mesmo que o colo não dure para sempre.
Agradeço a Deus por ter pessoas com abraços sinceros.
Agradeço a Deus por ter pessoas com abraços sinceros.
26 de jan. de 2009
E se fosse mesmo verdade?
Assisti ao comentado filme "O Curioso Caso De Benjamin Button", depois de ler sua crítica na revista Época. Já lendo a matéria fiquei muito intrigada. Quando soube que o filme tinha quase 3 horas então, nem se fala. E claro que o fato de Brad Pitt ser o protagonista inspira qualquer mulher. Mas isso não vem ao caso.
O filme é maravilhoso. Ele intriga, instiga. A história é irreal. Afinal, imagine um bebê que nasce com 80 anos, com direito a rugas e doenças da idade. E a criança cresce ao contrário. Com 10 anos, tem corpo de 70, mas altura de um menininho. À medida que o tempo passa, Benjamin vê as pessoas ao seu redor envelhecerem, enquanto ele rejuvenesce. Quando chega à idade adulta, em torno dos 40, a vida amorosa passa a dar certo. Parece que o filme vai tomar o rumo de todos os outros. Mas não. Benjamin continua rejuvenescendo. É agoniante pensar que ele vai virar bebê e depois... morrer? Voltar ao útero? Não vou contar o fim do filme. Porém, ele mexe com o maior mistério da vida e sobre o qual não temos controle: a morte. Isso é ainda mais acentuado pelo fato de Benjamin ter sido criado num asilo, junto a velhinhos que apenas aguardam seu fim. Acho que é por tocar numa questão tão misteriosa e delicada quanto a morte que o filme toca tanto. Saí triste do cinema. E se fosse mesmo verdade?
O que vem depois do último suspiro? Quero acreditar num paraíso, com nuvens fofas e anjos com harpas...
O filme é maravilhoso. Ele intriga, instiga. A história é irreal. Afinal, imagine um bebê que nasce com 80 anos, com direito a rugas e doenças da idade. E a criança cresce ao contrário. Com 10 anos, tem corpo de 70, mas altura de um menininho. À medida que o tempo passa, Benjamin vê as pessoas ao seu redor envelhecerem, enquanto ele rejuvenesce. Quando chega à idade adulta, em torno dos 40, a vida amorosa passa a dar certo. Parece que o filme vai tomar o rumo de todos os outros. Mas não. Benjamin continua rejuvenescendo. É agoniante pensar que ele vai virar bebê e depois... morrer? Voltar ao útero? Não vou contar o fim do filme. Porém, ele mexe com o maior mistério da vida e sobre o qual não temos controle: a morte. Isso é ainda mais acentuado pelo fato de Benjamin ter sido criado num asilo, junto a velhinhos que apenas aguardam seu fim. Acho que é por tocar numa questão tão misteriosa e delicada quanto a morte que o filme toca tanto. Saí triste do cinema. E se fosse mesmo verdade?
O que vem depois do último suspiro? Quero acreditar num paraíso, com nuvens fofas e anjos com harpas...
23 de jan. de 2009
Ahhhhhh
Ahhh... escrever... escrever parece tão simples não? As pessoas que têm chance de frequentar uma escola, aprendem a ler, a escrever... a ter senso crítico. Aliás, nem todas as escolas ajudam os alunos a desenvolverem esse senso. Infelizmente, a educação ainda não é total prioridade no Brasil. Mas, enfim, o foco não é este...
Escrever derruba barreiras do infinito... proporciona a quem escreve viajar no tempo, no espaço - e às vezes, o tal tempo e espaço nem existem...
Posso fazer afagos com minhas palavras, posso vomitar minhas neuras e mágoas, posso transparecer todo meu ser, meu jeito, minha opinião. Ou, escondê-los. Posso mentir, posso falar a verdade. Se eu tiver boas palavras, eu convenço.
É um poder incrível, não?
Tanto que para escrever não basta apenas sentar-me à frente do computador e digitar palavras. Elas precisam ter sentido... Eu preciso ter inspiração...
Isso é muito sério... percebe-se só pela minha última postagem... faz alguns meses...
Que vergonha para uma profissional que vive disso, das palavras!
Ah, palavras... pequenas e poderosas!
Escrever derruba barreiras do infinito... proporciona a quem escreve viajar no tempo, no espaço - e às vezes, o tal tempo e espaço nem existem...
Posso fazer afagos com minhas palavras, posso vomitar minhas neuras e mágoas, posso transparecer todo meu ser, meu jeito, minha opinião. Ou, escondê-los. Posso mentir, posso falar a verdade. Se eu tiver boas palavras, eu convenço.
É um poder incrível, não?
Tanto que para escrever não basta apenas sentar-me à frente do computador e digitar palavras. Elas precisam ter sentido... Eu preciso ter inspiração...
Isso é muito sério... percebe-se só pela minha última postagem... faz alguns meses...
Que vergonha para uma profissional que vive disso, das palavras!
Ah, palavras... pequenas e poderosas!
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