13 de mai. de 2010

Nenhum sentimento tira férias

Há uns 15 dias a Record exibiu “O amor não tira férias”. Assisti só um pedaço e, nessa semana, peguei o DVD. Ontem à noite, numa digna quarta-feira de sofá, assisti ao filme.

Histórias com finais previsíveis fazem parte do roteiro dos filmes água com açúcar. E esse não poderia ser diferente. Iris (Kate Winslet), a jornalista que é apaixonada por um colega e arrasta uma relação por 3 anos, que só acaba com seu amor-próprio, troca de casa com Amanda (Cameron Diaz), depois de descobrir que o seu grande amor está noivo e ela não foi a escolhida. Amanda, por sua vez, afundada em trabalho, vê o casamento desmoronar depois da traição do marido. Duas mulheres, decepções... um intercâmbio de casas e países.



Um roteiro muito gostoso. Amanda redescobre o amor. Iris redescobre como é bom se sentir querida. E o mais importante: sentir-se querida não quer dizer necessariamente ter alguém. Ela descobre isso ao tornar-se amiga de um vizinho de 90 anos e faz o solitário homem ver que a velhice não é sinal de tédio. E nem sempre o grande amor é magro, alto e galanteador. Outra lição: certos sentimentos precisam ser vividos agora, sem pensar que cada história tem um desfecho premeditado.

O filme é simples, mas faz resgatar valores muitas vezes esquecidos em nossa sociedade: o valor do amor da família, o companheirismo dos amigos, a compaixão, a solidariedade pela dor dos outros e as coisas simples da vida.

Um comentário:

Filipe disse...

Filme bom esse, AMO as duas atrizes principais que trabalharam neste filme.

Filmes com elas é sinônimo de sucesso!