21 de jun. de 2010

Um novo mercado para as empresas

As redes sociais, febre do momento, trazem um vasto mercado de oportunidades para as empresas. A web pode ser uma grande vitrine para os produtos, onde os melhores propagandistas são eles, os consumidores.

Edição especial de aniversário da revista Época de 31 de maio traz uma matéria super completa sobre as redes sociais. Um dos destaques fala justamente sobre como as empresas podem conquistar consumidores através dessas ferramentas.

Basta dar uma navegada pelo Twitter e perceber quantas grandes empresas estão na comunidade: Avon, Arezzo, Damyller, Submarino e Saraiva são apenas algumas delas. Acredito que nenhuma empresa deve ficar de fora dessa tendência. O público é antenado, e é possível que, daqui a algum tempo, além de procurarem o site de suas marcas e produtos preferidos, as pessoas vão querer saber qual é o perfil da empresa no Twitter, para poder segui-la e, assim ficar por dentro de todas as novidades.

Utilizar a ferramenta de posts de apenas 140 caracteres virou febre. Grandes redes de lojas divulgam produtos, lançamentos, promoções. Outras, promovem ações especialmente para o Twitter, através das quais milhares de seguidores concorrem a mimos que não custam praticamente nada para a empresa, levando em conta a visibilidade que a rede traz.

Vamos tomar um exemplo. Se há uma grande liquidação em um site de vendas varejo na internet, dependendo do número de seguidores, quantas pessoas saberão através do Twitter sobre a ação, ao mesmo tempo? Seria isso possível em outro canal, com um custo tão baixo? Sabemos que comerciais em horário nobre e anúncios em revistas nacionais custam uma pequena fortuna. Comparando com o alcance do Twitter, e seu custo, vale a pena as empresas “caírem” com tudo no microblog.

Para isso, creio que é importante a contratação de um profissional da comunicação, antenado com a tendência das mídias sociais, que saiba se relacionar com o público e gerenciar crises online. Afinal, é bom lembrar que da mesma maneira que uma coisa boa propaga-se em uma velocidade espantosa na rede, o mesmo vale para a má-fama. Se o consumidor é o melhor propagandista, é preciso estar atento aos incidentes e as opiniões negativas sobre o produto/serviço. Estas também podem se espalhar na mesma velocidade e estar pronto para responder ao consumidor, com clareza e objetividade, é um grande diferencial hoje. O consumidor quer ser ouvido, quer ser bem tratado. E no mundo instantâneo das redes sociais, pega mal dar um retorno atrasado sobre algo que já aconteceu há muito tempo...

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