2 de ago. de 2010

Atitude e acomodação. Em que time você joga?

Apesar de gostar muito de falar, eu gosto de observar. Nem tudo cabe a nós falar. Mas estamos constantemente em observação. Observando o mundo, as pessoas e suas atitudes.

Atitude. Para algumas pessoas, ela virou sobrenome. Para outras, passa longe. Admiro e procuro me espelhar em pessoas de atitude. Atitudes construtivas, atitudes positivas. Não aquelas atitudes vinculadas ao mal e à vontade de atrapalhar. A atitude passa longe da acomodação. E como eu vejo gente acomodada. Mas também vejo gente de atitude. Por muitas vezes, as pessoas de atitude teriam menos chances que as acomodadas. Mas fazem acontecer e fazem valer a pena.

Eu admiro, incentivo e apoio pessoas que fazem acontecer. Pessoas que têm um ideal de vida, que lutam por algo, pensam no futuro. Esta aí outra coisa que nos difere uns dos outros, além da coragem para certas coisas: a atitude e a acomodação.

Ter atitude não é fácil, não é simples e não traz tantos resultados imediatos. Aprender um idioma sem vontade não te leva a lugar nenhum. Fazer uma faculdade que está na moda também não. Da mesma maneira que investir em um relacionamento fracassado. Isso é acomodação. E hoje são poucas as pessoas que tomam uma atitude para fugir da mesmice e se destacarem. Entretanto, são elas que colhem os melhores frutos lá na frente.

As pessoas de atitude são aquelas empreendedoras, que acreditam em sonhos reais e que lutam para que eles se realizem. As acomodadas são as que querem ganhar na loteria sem ao menos apostar, aquelas que se contentam com um emprego medíocre, que não as deixa feliz, mas garante o salário no fim do mês. São aquelas pessoas que continuam investindo no casamento falido e em atitudes que só depreciam o ser humano. Aquelas que só planejam o que vão fazer com o dinheiro gordo que a Mega-Sena pagará no caso de único ganhador, mas que mal sabem o que querem da vida. Como se apenas isso pudesse resolver seus problemas.

Existe outro meio, que é se mexer. Trabalhar, lutar, cansar – desde que seja por algo que você acredite que valha a pena e que você queira muito. Tenho pouca idade, mas suficiente para saber que as coisas não caem do céu. É você que as faz acontecerem. E não me venha com a história de QI (Quem Indica). Ele pode facilitar um caminho, mas, se você não for competente... tchau.

O emprego não virá até você, o príncipe não vai te procurar em casa de pijama e a oportunidade não vai te mandar um e-mail. É o mesmo caso da velha frase que rola por aí: não adianta correr atrás das borboletas. Cuidar do jardim é melhor. Pode demorar, mas, regando direitinho, logo você perceberá as espécies mais lindas e exóticas. Clichê? Quem sabe. O conto da cigarra e da formiga vem batendo nessa tecla há muito tempo.

Um comentário:

Fabrício disse...

Muito bom o post Laura!

Vejo que no mundo atual que vivemos, a acomodação é um grande perigo, e isso em todos os aspectos da vida.

Afinal, tudo hoje é muito mais fácil e as coisas mudam muito de pressa, do que antigamente.

Além do mais, ter atitude e sinônimo de viver, ou deveria ser. :)

Abraços