15 de set. de 2010

Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: -Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: -Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência:

'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte:

'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam. '

Recebi isso por e-mail hoje e achei tão interessante, que resolvi compartilhar aqui. Afinal, em quantas discussões que não valem a pena você entra? Até que ponto vale estragar seu dia para provar que o céu é azul e a grama é verde? De que maneira essa discussão vai afetar a sua vida? Muitas vezes, é preciso fazer o velho exercício e contar até 10. Agora, junte à sua receita o exemplo da mensagem acima ao seu pensamento.

Quantas discussões bobas não acabaram em estresse, caras feias, mal humor e até tragédias no mundo? Estamos cada dia mais impacientes e intolerantes. Creio que seja importante acrescentar o equilíbrio em nossas vidas, para melhorar nossas relações e evitar aquele tipo de discussão em que o que cada um quer, na verdade, é ficar com a última palavra – que não vale ouro, nem cerveja, nem promoção no trabalho. Geralmente, essa última palavra passa a impressão de arrogância – ou de que não se sabe perder. E saber perder, no nosso mundo, é fundamental.

Um comentário:

Suellen de Oliveira disse...

Oi Laura! Acabei de conhecer o seu blog e achei incríveis os seus textos! Por isso estou te seguindo! =)

Eu quero ser feliz! Por mais que a gente no fundo pense "eu sabia!", as vezes é melhor deixar pra lá e evitar uma briga inútil...

Depois vai lá me visitar!
Beijinhos